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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com a União de Leiria para a Taça Portugal - Quartos de Final, que resultou numa vitória por 3-0. Golos de Viktor Gyokeres 32' e 74'; Pedro Gonçalves 37'.
OS LEÕES NÃO FACILITARAM
Depois da tempestade de Famalicão a bonança em Leiria. O Sporting não facilitou e já está nas meias finais da Taça, Gyokeres voltou a fazer estragos bisando e assistindo, Pote voltou a marcar e Trincão esbanjou oportunidades, num jogo em que o melhor em campo foi mesmo o guarda-redes do União de Leiria.
DESTAQUE - VIKTOR GYOKERES - 4.5 - Agarrem-me se puderem, o avançado sueco foi o artista principal e secundário em mais um filme que aterrorizou toda a defesa adversária incluindo o guarda-redes, fazendo jus à fama do super herói dos adeptos sportinguistas. Bisou, assistiu e ainda tirou tinta ao poste da baliza do Leiria.
FRANCO ISRAEL - 3.5 - Começa a ganhar o seu espaço, evoluiu bastante em muitos aspectos, mais agilidade, confiança e melhor leitura dos timings, falta agora os pés, esses continuam cegos. Sacou um golo ao Leiria, com uma antecipação muito corajosa aos pés do avançado.
GENY CATAMO - 3.5 - Anda a ameaçar explodir. Os seus dribles curtos, imprevisíveis e a facilidade em mudar de direcção deram (dão) à equipa a nota artística na construção dos seus lances de ataque, abriu crateras nas linhas adversárias.
EDUARDO QUARESMA - 3 - A paragem prolongada sacou-lhe parte do ritmo alto que vinha apresentando, deixou-se ultrapassar algumas vezes comprometendo nesses lances.
SEBASTIÁN COATES (Cap) - 3.5 - Os seus "tenentes" do lado meteram água, colocando o "El Comandante" em apuros em alguns lances e que podiam ter dado golo ao adversário. Valeu o estar em boa forma, quase que volta a marcar.
MATHEUS REIS - 3 - Exibição insípida, com dificuldades em encontrar o timing de entrada e do passe. Numa má leitura, uma bola parada lançada para o seu poste viu o adversário antecipar-se e quase que faz golo.
NUNO SANTOS - 3 - Voltou a ameaçar a explosão em vários lances mas... só lhe saiu pólvora seca. Também ficou mal na fotografia no lance em que o avançado do Leiria cabeceou à vontade, falhando o golo por pouco.
MORTEN HJULMAND - 4 - Não facilitou, mesmo que em "modos" velocidade moderada. Encheu o campo na largura, com um compasso de relógio suíço, sempre no apoio à recuperação das segundas bolas.
PEDRO GONÇALVES - 4 - Voltou a motorizar o ataque leonino para um volume ofensivo impressionante da equipa, a facilidade com que explorou os espaços vazios com a bola no pé ou no passe entre linhas, obrigaram a defesa do Leiria a permanecer quase sempre encolhida junto à sua área.
FRANCISCO TRINCÃO - 3 - Exibição muito operária e com muita rotação, mas quase sempre fora do timing no critério do passe, com falhanços de vários golos cantados e a somar, o excessivo egoísmo em outros lances.
MARCUS EDWARDS - 3 - Tentou por várias vezes ligar o turbo, ensaiando jogadas a solo na diagonal, mas que nunca conseguiu concretizar com sucesso.
RICARDO ESGAIO - 3 - Entrou com fome de bola, perseguiu-a por toda a parte mesmo em zonas fora do seu conforto, ficou a atitude e alguns lances e cruzamentos cheios de intenção.
GONÇALO INÁCIO - 3 - Entrada de rompante com participação directa no 3º golo da equipa, tocando de cabeça para o colega Gyökeres encostar (também de cabeça) para dentro da baliza do Kieszek.
HIDEMASA MORITA - 2.5 - Acabadinho de chegar da sua selecção, entrou para o quarto de hora final, para mudar o chip.
DANIEL BRAGANÇA - 2 - Pouco tempo no jogo, (entrou aos 80') para poder chegar à nota positiva. Ficou na retina a fome de bola pela boa atitude, com vários passes com critério e ainda um remate que quase dá golo.
LUÍS NETO - 1 - Entrou e foi logo amarelado, uma pranchada à Neto atirou com o "boneco" ao relvado, falta que deu um livre perigoso, quase em cima da linha da sua grande área.
RÚBEN AMORIM - 5 - Depois de todo aquele furacão que aconteceu no norte e que forçou a equipa a interromper o seu programa definido, o Rúben tinha uma missão complicada e decisiva, refazer esse programa mantendo o foco da equipa e não deixarem cair o excelente momento que estão a viver. A equipa não facilitou em Leiria, contra um adversário que jogou num sistema muito parecido, com ideias de jogo práticas e bem executadas. O objectivo foi cumprido com distinção.
VASCO COSTA - 3 - Tem futuro o jovem treinador (34 anos) do Leiria. Apresentou uma equipa bem montada com um sistema parecido com o do Sporting, a diferença esteve na qualidade dos executantes e aí os do Sporting não facilitaram, com excepção em dois lances que podiam ter dado golo.
TIAGO MARTINS (Árbitro) - 3 - Tomou várias decisões forçadas sem necessidade, aos 30' já tinha amarelado dois jogadores do Sporting, mostrando muita agilidade no gatilho a disparar cartões. No lance do penálti que assinalou e reverteu, não sabemos as imagens que o VAR lhe mostrou.
HUGO MIGUEL (VAR) - 2 - O protocolo é claro, o VAR só intervém em lances claros, sem dúvidas, estranhamos porque reverteu o penálti já assinalado, porque as imagens sendo no mínimo duvidosas, dão a ideia do jogador do Leiria ter tocado na bola com as costas da mão. De todas as formas a dúvida obrigava a ter mantido a decisão do colega.
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