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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Moreirense da 22ª jornada da Liga Portugal Betclic, que resultou numa vitória por 2-0. Golos de Morita 2' e Pote 23'.
O LEÃO JOGOU À CAMPEÃO
E já são oito vitórias consecutivas no campeonato. Um embate que se antevia de grandes dificuldades para o Sporting na casa da equipa sensação, que ocupa o 6º posto isolado na tabela classificativa, mas que acabou por se tornar numa vitória surpreendentemente tranquila, a que contribuiu a tremenda entrada à campeão que fez golo logo no primeiro ataque (2') e aos 23' ja ganhava por 2-0, somando várias outras oportunidades para matar o jogo. Toda uma primeira parte jogada no meio campo do Moreirense que foi obrigado a permanecer aí encolhido. Os leões muito intensos mandaram sempre no jogo, impondo o ritmo que quiseram, dando a ideia que caso fosse necessário ainda poderiam torna-lo mais intenso. Na segunda parte, já com a vantagem de dois golos, o Sporting entrou em modos de gestão, baixando a intensidade que provocou algum desacerto no passe, mas sem nunca colocarem em perigo a sua baliza.
DESTAQUE - PEDRO GONÇALVES - 5 - Uma primeira parte de luxo, a jogar e a fazer jogar os colegas com excelente visão dos espaços vazios. Fez o segundo golo que assustou e quebrou o adversário e voltou a acertar com o poste no que seria um (grande) golo à...Pote.
ANTONIO ADÁN - 3.5 - Como o adversário não conseguia chegar sequer perto da sua área "entreteve-se" a oferecer-lhe algumas bolas com os pés. Defendeu muito bem o único remate enquadrado à sua baliza.
GENY CATAMO - 4 - Voltou a mostrar que já domina bem os timings da sua explosão e que provocaram desequilíbrios, criando vários lances de perigo, mas pecou na definição.
EDUARDO QUARESMA - 3.5 - Sólido na sua posição, defendendo bem em toda a sua zona, mas mais ineficaz que nos jogos anteriores com a bola nos pés, falhou vários passes fáceis, cansaço?
SEBASTIÁN COATES (Cap) - 5 - Exibição de alto nível em todos os aspectos e detalhes, ele e o Pote estiveram uns furos bem acima dos colegas. Compensou e equilibrou o menor rendimento da dupla que o ladeou (Quaresma/Inácio), imperial nas alturas, patrão nos cortes e na organização defensiva e celebro na primeira fase da construção. Também ele merece o destaque.
GONÇALO INÁCIO - 3 - Exibição em alta mas que só durou 35', a partir daí foi baixando o rendimento, com inesperados erros em passes simples que quase comprometeram e que deram por isso mais trabalho ao Nuno Santos, ter que fazer várias piscinas para ajudar a reparar os erros.
NUNO SANTOS - 3.5 - Pode só saber cruzar, fazer passes para trás e para o lado, mas quando imprime velocidade e intensidade essas execuções fazem a diferença. Enquanto as pilhas duraram o corredor foi sempre dele.
MORTEN HJULMAND - 4.5 - Alto, loiro, atlético e com muito celebro voltou a fazer a diferença no centro do terreno. O Polvo nórdico aparecia sempre no sítio certo a agarrar as pontas. Foi sempre muito decisivo na ligação das linhas em lances difíceis.
HIDEMASA MORITA - 4 - Aos 2' lá estava no sítio certo para empurrar a bola para o primeiro golo do jogo (não fosse golo e seria grande penalidade). O japonês entrou bem, com grande intensidade na partida, foi a primeira grande barreira no meio campo ao adversário, ganhando-lhe a maioria dos duelos às segundas bolas.
FRANCISCO TRINCÃO - 4 - O lado direito da equipa funcionou sempre melhor e muito por culpa da energia que o Trincão lhe ofereceu, esteve nos 2 golos e muito perto de voltar a marcar. Menos eficaz na segunda parte, errando várias vezes no passe e com recepções precipitadas.
VICTOR GYOKERES - 3.5 - Não foi a sua noite de serviço, também não houve grande necessidade de levar o seu esforço aos limites, a equipa foi muito competente no geral. Travou luta acesa com os centrais e como é habitual voltou a dar-lhes uns bons nós cegos, conseguindo fugir-lhes na direcção da baliza gerando o pânico.
MATHEUS REIS - 2 - Entrou na parte final da partida para retomar a energia que o Nuno Santos já não podia dar.
MARCUS EDWARDS - SEM NOTA - (entrou aos 89')
DANIEL BRAGANÇA - SEM NOTA - (entrou aos 89')
RÚBEN AMORIM - 6 - Mais uma etapa de subida de primeira categoria da montanha ultrapassada com distinção, cortando a meta de Moreira de Cônegos bem isolado, para uma vitória folgada. Fez leitura perfeita do adversário, sacando-lhe todos os pontos fortes, reduzindo-o e banalizando as suas capacidades que até têm sido muitas especialmente no seu campo. Estava avisado e alertou toda a equipa que respondeu muito positivamente, dando sinais claros do que pretendem deste campeonato.
RUI BORGES - 1 - Um só remate e com reduzido perigo à baliza do Sporting em todo o jogo, foi manifestamente pouco da prestação da sua equipa. Nem a jogar no conforto do seu estádio e do seu público conseguiram dar réplica a um Sporting que se apresentou demasiado forte e determinado. Ficaram sem argumentos.
FÁBIO VERÍSSIMO (Árbitro) - 3.5 - Arbitragem com decisões disciplinares esquisitas e fora das regras. Nem na coerência se salvou, esbarrou-se tomando decisões diferentes para lances semelhantes. Menos mal no aspecto técnico, mas também com demasiados erros, que não interferiram com o resultado final.
FÁBIO MELO (VAR) - 4 - Esteve bem nas análises. No lance que resultou no primeiro golo, se a bola não entra teria que chamar o árbitro para rever o lance, a trajectória da bola é bruscamente alterada por bater no braço bem aberto do defesa, teria que ser assinalada grande penalidade.
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