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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Jogo da Final da Taça de Portugal no Estádio do Jamor que resultou numa derrota por 1 - 2 após prolongamento. Golo de Jeremiah St. Juste, 20'.
A RESSACA DAS FESTAS SACOU RIGOR AO LEÃO E LÁ SE FOI A DOBRADINHA
O Sporting deixou fugir a Taça, perdendo a oportunidade de abrilhantar a época com a tão ansiada dobradinha. Erros crassos condenaram a vitória do leão ainda muito cedo, depois de Geny Catamo oferecer de bandeja o empate (1-1) ao FC Porto (25'), um corte disparatado que isolou o Evanilson que só teve que encostar e logo a seguir aos 29', Jeremiah St. Juste ofereceu a sua expulsão ao árbitro, desconcentrado teve que parar o Galeno, em falta, depois de o deixar fugir, ficando a equipa reduzida a 10 elementos durante 90' (60' + 30'), virando o jogo do avesso e a ficar tudo a favor dos Dragões.
Foi então que a equipa de Amorim finalmente acordou e percebeu a situação, cerrou fileiras, fechando todos os caminhos para a sua baliza, numa muita clara estratégia de tracção atrás, oferecendo assim a iniciativa ao adversário que, apesar do domínio, de todo consentido, não criaram ocasiões de golo, mostrando muitas dificuldades em ultrapassar a bem organizada defesa dos leões, que lá foi resistindo e que até podia ter feito o 2-1, não fossem os excepcionais reflexos do Diogo Costa. O FC Porto conseguiu o seu golo, já no prolongamento, aos 100' , beneficiando de uma grande penalidade, resultado de mais um erro clamoroso, desta vez do jovem guarda redes Diogo Pinto, que até estava a ser muito competente dentro dos postes, com várias boas intervenções, mas errou completamente na saída e abordagem ao lance, derrubando o avançado do FC Porto.
DESTAQUES:
Pela positiva, GYOKERES que fez uma partida ingrata, sempre sózinho contra o Mundo, bloqueou os centrais do FC Porto, não os deixando participar na construção. HJULMAND, fez o que pôde sempre em alta rotação e nunca se lhe acabaram as pilhas. COATES, fez inúmeros cortes e foi imperador nas alturas. POTE, fortíssimo nas bolas paradas, quase todas levaram perigo à baliza do Diogo Costa. QUARESMA que deixou com a sua exibição de novo a questão porque foi mais uma vez preterido e não foi ele o titular, voltou a secar Galeno.
Pela negativa, JEREMIAH ST. JUSTE, verdade que fez o 1-0, mas já tinha antes falhado vários passes comprometedores, a sua expulsão prematura foi uma condenação anunciada da equipa não poder chegar à vitória e à dobradinha, um lance capital em que voltou a falhar no rigor, na concentração e na reacção, por ler mal os movimentos atacantes do adversário. DIOGO PINTO, até parecia querer surpreender positivamente, felino entre os postes com varias boas intervenções, mas borrou a pintura em lances fora deles, sem a noção do timing de saída, em que falhou por 2 vezes, em lances bizarros, um deles resultou na grande penalidade que ditou a derrota da equipa. GENY CATAMO, herói no jogo contra o Benfica e vilão ontem no Jamor, claramente o elemento de menor produção e com aquele erro em que ofereceu o empate, fazendo o FC Porto acreditar que podia ganhar o jogo, erro que irá acompanhá-lo para sempre, nas piores recordações. TRINCÃO, muitos furos abaixo do que vinha produzindo, nem condução nem protecção da bola, amputando a equipa de criar na sua ala direita do ataque, pareceu acusar o "presente envenenado" do seleccionador.
RÚBEN AMORIM acabou por não conseguir sacar o chip das festas da cabeça dos seus jogadores, a falta de rigor, concentração e alguma moleza na reacção precipitaram os vários erros na defesa que condenaram a equipa à derrota. Só acordaram quando se viram em inferioridade numérica, dando depois uma boa resposta, muito solidários entre todos, mas aquele penálti...acabou com tudo.
Arbitragem, os múltiplos erros acumulados do árbitro FÁBIO VERÍSSIMO penalizaram sempre muito mais o Sporting, com incidência de 2 lances na área do FC Porto - mão de Octávio e derrube de Diomande pelas costas - (já para não falar na não expulsão de Varela), erros esses que deixaram dúvidas muito sérias e concretas a que o VAR JOÃO PINHEIRO decidiu fechar os olhos e ignorar flagrantemente.
Uma derrota, que não retira minimamente qualquer brilho à extraordinária época que a equipa fez e que podia ter ficado ainda mais brilhante ontem, com a conquista da Taça de Portugal na grande festa do Jamor.
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