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As Notas de Julius 2024/25 (18)

Julius Coelho, em 01.12.24

Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o C.D. Santa Clara da 12.ª jornada da Liga Portugal Betclic, que resultou numa derrota por 1- 0.

PESADELO EM ALVALADE

O Sporting confirmou o decréscimo exibicional que já se viu no jogo de terça feira com o Arsenal, desta vez contra um adversário bastante mais modesto. João Pereira fica desde já marcado para sempre neste seu início de carreira, por ter falhado um recorde de 12 vitórias consecutivas assim como de quebrar a sequência de 23 vitórias em casa para o campeonato. Uma exibição pobre dos leões que foi mais um conjunto de jogadores que individualmente quiseram muito ganhar o jogo, cada um por si e não como a equipa que praticou o melhor futebol da Liga, semanas a fio desde o início da temporada. Muitas dificuldades em entenderem o timing do jogo do adversário (que se manteve sempre num bloco baixíssimo), e dos seus próprios movimentos como equipa. Faltou-lhes a devida ajuda do banco, na orientação, para que não se precipitassem na ansiedade e na pressa de querer fazer tudo bem, tudo ingredientes para se porem a jeito para perderem o jogo. Nem a desastrada actuação dos árbitros atenua ou justifica a cinzenta exibição leonina, quando em 90 minutos conseguem uma única oportunidade de golo.

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DESTAQUE - DANIEL BRAGANÇA - 2.5 - Exibição esforçada, com várias recuperações de bola no meio campo mas que nunca deu a sequência que se exigia aos lances. 

VLADAN KOVACEVIC - 2 - Já começa a ser marca sua os monumentais falhanços no jogo com os pés, voltou a oferecer uma bola a um adversário que quase fez golo.

GEOVANY QUENDA - 2 - Está a precisar muito de banco ou de treinador, para refrescar as ideias.

ZENO DEBAST - 1 - Um desastre incompreensível, muitos passes falhados.

OUSMANE DIOMANDE - 2 - Como é possível ser comido daquela forma no lance do golo sofrido? Esteve sempre muito precipitado, deixando-se envolver pelo erro do querer fazer tudo muito depressa, sem a leitura do timing dos lances.

MATHEUS REIS - 2 - Também tem culpas e acrescidas no golo sofrido, a precipitação traiu-o. Nada acrescentou ao jogo da equipa.

GENY CATAMO - 2.5 - Tentou várias vezes sozinho furar as linhas dos açorianos, quando conseguiu espaço, definiu sempre mal.

MORTEN HJULMAND - 2.5 - O elemento que mais tentou manter os princípios de jogo de equipa, mas os colegas nunca deram boa sequência aos seus passes.

FRANCISCO TRINCÃO - 2.5 - Foi perdendo rapidamente o discernimento e deixou-se também envolver em excessivos individualismos, metendo-se quase sempre por lugares impossíveis, bloqueado pelas inúmeras pernas dos adversários, acabando massacrado pelas sucessivas faltas que sofreu.

MARCUS EDWARDS - 1 - Ninguém entendeu a teimosia do treinador em o manter na esquerda depois do desconforto que sentiu contra o Arsenal, principalmente quando tem que receber a bola de costas.

VIKTOR GYOKERES - 2 - Tentou arrastar os defesas com a sua enorme pujança física em vários lances, mas faltou o apoio de jogo entre linhas e quando o tentaram, falharam na precisão do passe. Teve a mais flagrante e única oportunidade para empatar o jogo, uma bola cantada bem cruzada a meia altura e num salto de peixe não acertou de cabeça na baliza aberta para um golo que parecia certo. 

MAXIMILIANO ARAÚJO - 1 - Não acertou uma mas também ninguém percebeu a sua missão no jogo.

CONRAD HARDER - 2 - Trouxe mais capacidade física na linha avançada, ofereceu um golo cantado ao Gyokeres e no resto perdeu-se em remates disparatados. 

JEREMIAH ST.JUSTE - 2 - Uma substituição que ninguém entendeu porque nada veio a acrescentar à equipa.

GONÇALO INÁCIO - 2 - Surpreendeu não ter sido titular, entrou a meio da 2ª parte e foi estranho vê-lo a orientar os colegas de equipa, corrigindo-lhes as posições, já que mais ninguém o fazia...

HIDEMASA MORITA - 2 - Entrou tarde, muito tarde, a sua experiência poderia ter sido muito útil para dar a volta ao jogo.

JOÃO PEREIRA - 1 - Ninguém tem culpa deste descalabro da equipa, não existem dúvidas que estará a fazer o melhor que sabe e pode e é dos que sentirá uma tristeza profunda por estas duas derrotas terrivelmente dolorosas, estava ele tão sossegado a treinar os miúdos e a percorrer as etapas do seu crescimento como treinador. Os jogadores também não têm culpa, de terem sido lapidados da orientação ao nível que se exige e necessitam no jogo e na sua preparação. A culpa a final será de quem ou do quê?

VASCO MATOS - 5 - Mais uma taluda e na mesma semana, defrontar este Sporting é um presente antecipado do Natal que os açorianos não desperdiçaram, fizeram tudo o que lhes foi permitido fazer e disso não têm culpa. O que conta é que ficaram com tudo do jogo, a vitória com os 3 pontos e ainda a fama de virem ganhar na casa do líder do campeonato que não tinha ainda perdido qualquer ponto.

CLÁUDIO PEREIRA (Árbitro) - ZERO - Duas grandes penalidades claras sonegadas ao Sporting e com influência directa no resultado final, não pode merecer qualquer ponto na sua nota altamente negativa.

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HÉLDER CARVALHO (VAR) - ZERO - Duas grandes penalidades claras sonegadas ao Sporting e com influência no resultado final, não pode merecer qualquer ponto na sua nota altamente negativa. A acrescentar que tinha as imagens onde viu infalivelmeente as infracções e se não chamou o árbitro para rever os lances foi porque não quis, mostrando má fé e total falta de preparação para a função de VAR.

publicado às 07:30

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183 comentários

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De Julius Coelho a 01.12.2024 às 11:53

Luís Carvalho,

Teríamos de facto também muito para falar dos árbitros mas não neste contra o "colosso" do Santa Clara e a jogar na nossa casa com as bancadas cheias de adeptos.

De momento em que quase não rematamos à baliza durante os 90', em que temos uma única oportunidade de golo em todo o jogo, teremos primeiro que perceber os motivos, os nossos motivos internos, isto logo depois daquele descalabro contra o Arsenal, algo se está a passar e percebemos inúmeras falhas ou decisões que resultaram bizarras. A equipa joga numa total precipitação a quererem ir todos ao mesmo tempo no mesmo lance sem coordenação e sem o timing que os lances pedem, foi fácil à defesa dos Açores cortarem os lances de ataque do Sporting quando a maioria das bolas iam parar aos seus pés sem terem que se movimentar muito, percebemos também que a estratégia se resumiu na banalização de ganhar espaços exteriores, para acabarem em cruzamentos, esse não era o futebol da equipa que deslumbrou até os rivais.

A equipa técnica ainda não aterrou e teima em não acertar, o Reis que devia ter jogado contra o Arsenal fica no banco e ontem que devia ficar no banco é titular, mas nem vou por aí, são opções e os adeptos só querem é que funcionam,seja o A ou o B, o problema é que não funcionaram.

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