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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes do jogo com o Moreirense da 13.ª jornada da Liga Portugal Betclic, que resultou numa derrota por 2 - 1. Golo de Viktor Gyokeres 12' (gp).
PESADELO (PARTE ll) EM MOREIRA DE CÔNEGOS
INCRÍVEL, o leão há três semanas que parecia imbatível, a caminho da sua melhor época de sempre e da eventual conquista de um fácil bicampeonato, entrou numa queda vertiginosa e acelerada, já leva 3 derrotas seguidas que o atira para um clima de grande depressão. Os jogadores não conseguem reagir às adversividades, com o treinador João Pereira a ser claramente incapaz de inverter a tendência e ser ele também a acusar a pressão, somando erros e incoerências. Ontem deixou cair Marcus Edwards, optando por Bragança a extremo esquerdo e que esteve igualmente desastrado.. Nem um penálti logo ao início (12') serviu de clique para sacudir o mau momento, com a equipa a acusar grande nervosismo e com a vasta maioria dos lances muito confusos, acumulando erros inacreditáveis que lançaram o Moreirense para uma vitória surpreendente. O Sporting que era um líder incontestável, fica agora sujeito a poder vir a ser ultrapassado por Benfica e FC Porto.
DESTAQUE - VIKTOR GYOKERES - 3 - Apesar dos muitos passes errados e alguns erros técnicos, foi dele o lance que resultou na grande penalidade que ele mesmo apontou. Um golo que colocou a equipa na frente, mas por pouco tempo e nada serviu os objectivos da equipa.
VLADAN KOVACEVIC - 2 - Começam a faltar-lhe argumentos que convençam para vir a ser o nº 1 da baliza do Sporting. É sempre um "ai Jesus" quando a bola ronda perto da sua baliza. Estava mal colocado no primeiro golo sofrido e no segundo, estava a dormir, quando reagiu a bola já estava dentro da sua baliza. A sua presença faz aumentar ainda mais a intranquilidade a uma defesa que vive um momento delicado.
GENY CATAMO - 1 - Muitos passes falhados e uma gritante falta de confiança nos duelos, a somar o erro crasso do jogo, quando ofereceu o 2-1 ao Moreirense com um insólito lançamento lateral.
JEREMIAH ST. JUSTE - 2 - Exibição muito aquém da qualidade que lhe é reconhecida. Lateralizou a maioria dos passes, mostrando-se pouco inspirado para os passes de maior risco entre linhas. Desconcentrado não foi capaz de corrigir a tempo o erro do Geny e que resultou no 2-1 do adversário.
OUSMANE DIOMANDE - 2 - Erros incompreensíveis nos duelos, castigando os adversários com faltas sucessivas e desnecessárias.
GONÇALO INÁCIO - 2.5 - Por 3 vezes esteve perto de marcar, rematou de cabeça uma bola que passou perto do poste e outro da barra, um outro bateu mesmo na barra com o guarda já redes batido.
MATHEUS REIS - 2 - Conseguiu ser deveras trapalhão em quase todo o jogo, pela precipitação como disputou a maioria dos lances, não lhes dando o devido critério e timing, ora chegava atrasado ora adiantado.
MORTEN HJULMAND (Cap) - 2.5 - Teve um bom início de jogo que parecia arrancar para uma noite positiva, acusou os 2 golos da reviravolta do marcador para o lado do adversário e perdeu discernimento e confiança, acumulando muitos passes errados.
HIDEMASA MORITA - 1 - Muito ausente do jogo, inacreditável os erros sucessivos, com más decisões como o exemplo daquele passe que se pedia simples e acabou mal executado e que provocou o contra-ataque que resultou no golo do empate do Moreirense.
DANIEL BRAGANÇA - 1 - Um equívoco estratégico a sua missão como extremo na esquerda, não resultou de todo e só fez confundir os movimentos nas iniciativas da construção do ataque da equipa.
FRANCISCO TRINCÃO - 1 - Foi um peixe fora de agua, perdendo muito o norte dos processos de jogo da equipa, teimou nas iniciativas individuais e que nunca lhe correram bem. Falhou um golo cantado.
MAXIMILIANO ARAÚJO - 1 - Não teve capacidade de fazer a diferença, deixando cair o seu futebol numa vulgarização que surpreendeu pela negativa.
GEOVANY QUENDA - 1 - Não desaprendeu de jogar futebol, mas o seu mau momento é bastante visível, mostrou-se psicologicamente desequilibrado, sem a capacidade da leitura correcta dos seus lances, sendo pouco confiante nos dribles. Algo o parece perturbar.
ZENO DEBAST - 1 - Não conseguiu provocar quaisquer incidências ou melhorias no jogo da equipa.
CONRAD HARDER - 2 - A sua entrada pouco ou nada agitou o ataque, como o treinador pretendia, faltou um plano melhor, com mais audácia nos movimentos de rotura.
JOÃO PEREIRA - 1 - Mostrou um grande défice de energia nas suas ideias que pretendeu passar para a equipa. Desta vez até chegaram primeiro à vantagem, com o golo madrugador de Gyokeres mas que de nada serviu. A forma confusa, sempre muito em esforço e pouco confiante, provocaram muitos erros no ataque e numa defesa que ofereceu os 2 golos da reviravolta ao Moreirense. O treinador do Sporting, apareceu no final algo abatido e perturbado, com um discurso sem a chama de uma revolta que a equipa necessita, para poder acreditar que pode dar a volta ao momento de crise depressiva que vive no momento, pela surpreendente perda de 6 pontos em 2 jogos.
CÉSAR PEIXOTO - 5 - É um treinador com virtudes interessantes, sabe montar bem as suas equipas e torná-las muito competitivas, batendo-se muito bem com os grandes. O momento que o Sporting atravessa com grande défice de confiança fizeram-no acreditar que a sua equipa podia também ser bafejada por mais um presente de Natal que o Leão resolveu andar a oferecer. Uma vitória que premiou a forma sempre bem organizada dos seus jogadores que jogaram simples e com muita eficácia nas oportunidades que tiveram.
ANTONIO NOBRE (Árbitro) - 4 - Peremptório na decisão da grande penalidade, no lance faltoso sobre o Gyokeres. Geriu bem o jogo acertando na maioria das vezes, quando teve que decidir.
JOÃO MALHEIRO (VAR) - 4 - Confirmou a grande penalidade que foi clara e não teve mais lances que pedissem a sua intervenção.
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