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As Notas de Julius (25)

Julius Coelho, em 16.05.21

Nesta rubrica, o leitor tem a oportunidade de apreciar - e se entender, criticar as notas (0-6) que eu atribuí aos jogadores do Sporting CP e a outros intervenientes no jogo com o Benfica  - a contar para a 33ª jornada da Liga NOS - que terminou com a vitória encarnada por 4-3 - golos leoninos marcados por Pedro Gonçalves aos 45+1' e 77' (gp) e Nuno Santos aos 62'.

Rúben Amorim resolveu "oferecer" 45 minutos ao Benfica; não preparou bem o jogo, mexendo demasiado na equipa. Com Feddal e Pedro Porro ausentes, não devia abrir aquela tremenda autoestrada no meio campo aos jogadores do Benfica. Disse no final que a equipa precisa de crescer em outros aspectos, mas a começar por ele próprio  e perceber que há jogos que não se podem desperdiçar para fazer experiências. O jogo do Sporting só teve o seu verdadeiro ínicio na 2ª parte, quando estavam todos no seu devido lugar. Pedro Gonçalves não merecia aquela traição.

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DESTAQUE - PEDRO GONÇALVES - 6 - Pote está a mostrar outra faceta extraordinária; a sua regularidade nas boas exibições, não merecia que o treinador lhe tivesse dificultado tanto o jogo com aquelas traições no meio campo e na defesa, marcou 2 golos e outros tantos podia ter marcado, bolas nos postes, jogada do penálti, encheu o campo com a sua enorme qualidade. Ganhou claramente no duelo com Seferovic.

ANTONIO ADÁN - 3 - Teve à sua frente uma defesa algo desorganizada e ainda a dar demasiados espaços entre linhas; ainda evitou um golo certo ao adversário numa excelente recuperação depois de estar batido, mas que pesadelo sofrer 4 golos num só jogo e em que pouco ou nada podia fazer para os evitar.

JOÃO PEREIRA - 2.5 - Teve um muito bom inicio de jogo, mas foi ficando desorientado com todas aquelas baldas no meio campo e optou por resguardar-se; do outro lado o adversário era cada tiro cada melro e... assim, foi sacrificado para a equipa se reencontrar com as substituições obrigatórias. 

GONÇALO INÁCIO - 3 - Muitas dificuldades a corrigir tantos erros à sua frente, devia ter jogado no outro lado e Luís Neto à direita; respirou melhor na 2ª parte quando voltaram a conseguir fluir o jogo de construção de forma mais segura e organizada.

SEBASTIÁN COATES - 3 - Que grande dor de cabeça lhe deu o treinador. A falta de rotina do Matheus Reis ao não conseguir fechar os espaços entre ele e o Nuno Mendes mataram-lhe a liderança organizativa, depois nem o outro Matheus nem o Daniel fechavam à sua frente; andou desesperado toda a primeira parte. Nos dez minutos finais acabou por subir para a posição de ponta de lança, numa altura em que a equipa, depois de uma excelente recuperação, procurava o empate por todos os meios.

MATHEUS REIS - 1 - Chumbou redondamente e até colocou em causa a sua futura utilização; foi um autêntico passador sem noção dos espaços a fechar; foi o elemento menos na equipa e o principal desequilibrador da organização defensiva. É verdade que à sua frente "nunca existiu ninguém" a ajudar na primeira parte. Mas nem depois, quando o meio campo ficou mais organizado com as entradas de João Mário e Palhinha, mostrou acerto e qualidade.

NUNO MENDES - 4 - Não sabe jogar mal; foi sempre dos mais inconformados, tentando empurrar o jogo da equipa para a frente com muitas iniciativas individuais; foi sempre para cima deles sem medo e é difícil desarmá-lo sem ser em falta. Arrancou várias faltas e cruzou várias vezes com perigo para a área do Benfica.

DANIEL BRAGANÇA - 2 - "Que pasó" Daniel? A festa já acabou!!! Nem defendeu bem nem atacou como sabe. Foi engolido pelo meio campo adversário e nunca percebeu por onde sempre se escapava o Pizzi. Jogo para..."recordar", para trabalhar muito mais ainda no futuro.

MATHEUS NUNES - 2.5 - Ficou claro que aquela posição da primeira parte nunca será a sua; andou perdido e só quando voltou às zonas que tão bem conhece respirou melhor e foi importante na recuperação do resultado; mas já estava demasiado desgastado, tudo podia ter sido tão diferente. Nota negativa pela tremenda infantilidade no penálti que provocou; já não se usam esses lances depois de ganha a posição.

NUNO SANTOS - 4 - Está num bom momento e não merecia aquela "generosidade" geral da equipa em todo o primeiro tempo; lutou bastante e nunca desistiu; marcou um grande golo, daqueles que fazem levantar um estádio. 

PAULINHO - 3 - A sua missão principal era prender os centrais adversários enquanto o Pedro Gonçalves vagabundeava no meio deles; não fazendo um bom jogo teve, mesmo assim, oportunidades para marcar, a exemplo do cabezazo à boca da baliza.

JOÃO PALHINHA - 4 - Trouxe uma mensagem bem clara e dura: ninguém na equipa consegue fazer aquele lugar como ele e deixou-nos todos a pensar... no seu futuro. Se foi uma mera experiência do treinador, a conclusão é evidente. Entrou e "aquilo" foi outra coisa, totalmente diferente, até o mestre da táctica já coçava a cabeça.

JOÃO MÁRIO - 4 - Pode não ter golo, não ter intensidade, ser um jogador frio e calculista mas ninguém na equipa transporta a bola tão bem como ele. Pena que já havia três golos de diferença, mas ficou quase, quase..! Volto a dizer, tudo poderia ter sido tão diferente se......., mas só o treinador é que pode explicar o que pretendeu com "aquilo".

JOVANE CABRAL - 3.5 - Também a viver um bom momento, ajudou bastante na hora de tentar refazer a asneira da primeira parte e teve boas iniciativas, é perito a ganhar espaços com facilidade. Ficou clara a ideia que devia ter entrado mais cedo.

RÚBEN AMORIM - 3 - Ontem espalhou-se ao comprido; não devia ter mexido tanto na equipa e logo numa visita a casa do rival, que fazia deste jogo a salvação da sua época. O Daniel e o Matheus Nunes jamais conseguem ganhar um meio campo a este plantel do Benfica; têm que comer ainda muita farinha; o "mestre da táctica" agradeceu e chamou-lhe um figo. Tentou depois corrigir o erro mas já foi tarde; foi uma traição à equipa que não merecia.

JORGE JESUS - 3 - Não se fez rogado com a oferta do Rúben Amorim, aproveitou ao máximo aquela primeira parte atípica da equipa do Sporting. O pior foi quando o Sporting se recompôs na 2ª parte e esteve quase a ser humilhado, depois de ter tido por duas vezes uma vantagem de três golos e quase que a perdia.

TIAGO MARTINS - (Árbitro) - 2 - A arbitragem habilidosa já esperada. Este é mais um dos cancros do futebol;  na dúvida apitou sempre para o mesmo lado; no momento alto do Sporting cortou-lhe as iniciativas, depois tentou limpar-se no lance do Nuno Mendes na parte final do jogo; manejou o jogo à conveniência. Quiçá... a sua nomeação não foi por acaso.

BRUNO ESTEVES - (VAR) - 3 - Sem casos para analisarmos. Nunca se meteu e foi o melhor que fez.

publicado às 03:04

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77 comentários

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De Paulo Salcedas a 16.05.2021 às 14:58

Quaresma para mim precisa de ser emprestado, tem qualidade mas sem jogar e tapado pelos outros centrais torna-se complicado.
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De Leão do Norte a 16.05.2021 às 15:48

O próximo ano para ele é decisivo.
Não pode passar mais um ano sem jogar. Para a sua idade e com o potencial que lhe é reconhecido, nova "paragem" poderá comprometer seriamente a sua evolução e a possibilidade de atingir um nível competitivo exigido para uma equipa com o nível do Sporting.
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De Paulo Salcedas a 16.05.2021 às 17:10

Exato caro Leão do Norte, por isso penso que o empréstimo será uma boa solução, qualidade tem mas precisa de jogar mais.

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