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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na 7.ª edição desta rubrica, temos a oportunidade de ler e comentar as notas (0-6) que o nosso leitor Julius atribuiu aos jogadores do Sporting e a outros intervenientes no jogo de ontem com o Boavista, no Bessa, a contar para a 15.ª jornada da Liga NOS, que o Sporting venceu por 2-0.
"Vitória justa do Sporting com muita competência, apesar de muito perdulário a falhar vários golos cantados que se os tem marcado teria evitado Rúben Amorim fazer entrar o João Palhinha para acabar crucificado pelo árbitro. Era de todo importante darem esta resposta muito positiva três dias depois de terem ganho a Taça da Liga. O Boavista só incomodou nos 15 minutos finais".
ANTONIO ADÁN - 3.5 - Foi espectador a maior parte do tempo, também muito ajudado pela eficácia dos centrais.
PEDRO PORRO - 4 - Grande jogo do espanhol, foi um muro do seu lado e acabou a marcar um grande golo, que deu mais justiça ao resultado e tranquilidade à equipa.
LUÍS NETO - 3 - Aquele passe atrasado para o Adán deu-nos calafrios a todos, quando tem que jogar a bola com os pés ......!!! Tem muita sorte em ter um parceiro ao seu lado com a qualidade do Porro.
SEBASTIÁN COATES - 4 - Geriu muito bem a sua usual agressividade no momento do desarme para não levar amarelo. Ele e Feddal controlaram sempre a situação e anularam as tentativas do adversário, não lhes dando espaço para rematarem.
ZOUHAIR FEDDAL - 4 - Está em grande forma e melhorou bastante na saída com bola. É imperial no jogo aéreo e bravo nos duelos físicos.
NUNO MENDES - 4 - Foi deveras incansável e percorreu muito melhor o espaço que o adversário estrategicamente lhe facultou durante a primeira parte, executando excelentes cruzamentos e um deles teve o prémio merecido na excelente antecipação do Nuno Santos para o primeiro golo.
MATHEUS NUNES - 3.5 - A desempenhar muito bem o transporte de bola e construção de jogo, apesar das pobres condições do relvado não o ajudarem. Faz-me recordar muito a forma de jogar do colombiano James Rodríguez.
JOÃO MÁRIO - 3 - Algo menos activo que o colega Matheus; podia e devia ter explorado melhor o espaço que teve na primeira parte, falhou um golo cantado, fez tudo bem tirando o adversário do caminho e depois atirou à figura do guarda redes a três metros da linha de golo. Esperamos ainda aquela primeira versão do João Mário que bem conhecemos mas que tarda a aparecer.
JOVANE CABRAL - 4 - Foi o que teve mais capacidade para desequilibrar o meio campo adeversário com frequência, sofreu muitas faltas e acabou esgotado.
NUNO SANTOS - 4 - Com mais espaço, consegue tirar melhor partido da sua grande velocidade e levou quase sempre a melhor nos duelos; marcou o golo mais dificil que é invariavelmente o primeiro do jogo; pleno de oportunidade num excelente movimento de antecipação à bola cruzada pelo Nuno Mendes.
ANDRAZ SPORAR - 2.5 - Por vezes projecta a ideia que não anda lá; falhou dois golos cantados que podiam ter feito muita falta no final.
DANIEL BRAGANÇA - 3 - Entrou no momento em que a equipa já dava indícios de algumas dificuldades em parar o meio campo do Boavista e ajudou a acalmar a situação. Tem muito futebol nos pés e na cabeça.
TIAGO TOMÁS - 2.5 - Entrou na fase menos conseguida da equipa, no momento que era mais importante gerir o resultado.
JOÃO PALHINHA - 3 - Quando entra "aquilo" é outra coisa, pega logo no jogo, merece a "rendição" do árbitro no grave pecado que cometeu e fazerem-lhe a justiça de lhe retirar o amarelo premeditado, num lance em que nem falta foi.
TABATA - 2 - Entrou aos 88 minutos e jogou os 5 finais.
RÚBEN AMORIM - 5 - Mais um teste difícil que foi ultrapassado; é sempre tarefa árdua dar uma boa resposta três dias após se ganhar uma final de muita luta e com tremendo desgaste. Preparou com muita mestria o jogo e acima de tudo soube manter em alta o foco dos jogadores relativamente à responsabilidade de ganhar estes três pontos num campo tradicionalmente complicado.
JESUALDO FERREIRA - 2.5 - Cometeu um erro grave na sua estratégia da primeira parte, metendo o autocarro lá atrás com três centrais e uma linha de cinco, convidando o Sporting á invasão e o resultado não ficou definido ao intervalo porque os avançados do Sporting foram demasiado perdulários; remendou na segunda parte mas o mal já estava feito.
FÁBIO VERÍSSIMO - 2 - Estava preparado para lhe dar nota 5 quando aos 79 minutos cometeu aquele monumental disparate de mostrar o amarelo ao Palhinha. Ficamos todos convencidos que não foi um erro casual, dado que nem falta foi.
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