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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A pergunta que vai ser feita aos sócios nesta Assembleia Geral de 23 de Junho de 2018:
Pretende ou não a revogação colectiva, com justa causa,
do mandato dos membros do Conselho Directivo ?
S I M
A Assembleia Geral vai decorrer na sala Atlântico do Altice Arena, a partir das 14:00, embora a abertura das portas aconteça pelas 12:00 para que todos possam ir ocupando os seus lugares.
A votação encerra às 20:00, mas todos os sócios que estejam ainda na fila para votar poderão fazê-lo.
Jaime Marta Soares revelou durante a Assembleia Geral deste sábado que serão marcadas eleições para 8 de Setembro, independentemente dos resultados da AG que hoje tem lugar na Altica Arena.
Caso os sócios votem a favor da continuidade da direcção liderada por Bruno de Carvalho, as eleições servem para decidir os próximos membros da Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal. Por outro lado, se a destituição for consumada, a esses dois órgãos junta-se também o sufrágio para o Conselho Directivo.
Álvaro Sobrinho, também presente na Assembleia Geral, teve isto para dizer enquanto esperava para votar:
"Que tudo corra com o máxmo de civismo, votação em massa e contundente. Precisamos de um Sporting CP forte e fiável nas próximas épocas. É importante votar num novo modelo, nova gestão e nova esperança para os sportinguistas.
Bruno de Carvalho devia estar aqui também. A alegação que a saída dele estaria a justificar a justa causa dos jogadores é uma estupidez. Eles podem defender as teses que quiserem, pois o número de pessoas aqui presentes é sinal claro que querem um novo Sporting".
Ao fim e ao cabo, Bruno de Carvalho compareceu no Altice Arena:
Bruno de Carvalho chegou à Assembleia Geral por volta das 19 horas. Depois de seguir a AG via Facebook - onde, até meio da tarde, fez 24 publicações -, seguiu então para o Altice Arena, para seguir os trabalhos. Refira-se que todo o Conselho Directivo também está agora presente.
Se desejar, poderá falar, mas não votar. Isto devido a um conflito de interesses, visto que é a destituição dele próprio que está em causa. É o que explicita o Código Civil, no artigo 176º, referente à privação do direito de voto e cujo ponto 1 diz "o associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas matérias em que haja conflito de interesses entre a associação e ele, seu cônjuge, ascendentes ou descendentes."
Bruno de Carvalho votou ?
De acordo com o que está a ser reportado, Bruno de Carvalho colocou-se na fila para votar e conseguiu mesmo depositar o seu voto, minutos antes de Jaime Marta Soares declarar como terminado o período de votação. Contudo, pelo Código Civil, não poderia ter votado...
Antes, dirigiu-se à Mesa pedindo para usar a palavra, mas tal foi-lhe recusado, uma vez que já tinha terminado o período previsto para que os sócios usassem da palavra.
Comentario de Rui Morgado, advogado e antigo secretário da Mesa da AG:
"O Código Civil é absolutamente claro. O presidente do Conselho Directivo não pode votar. Se fosse na SAD também não poderia votar. O Código das Sociedades Comerciais também não permite. Há conflito de interesses. É mais um acto ilegal permitido pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Se ele tiver 7 votos e ganhar a AG por 7 votos, a AG pode ser impugnada. A consequência maior é o presidente da MAG permitir uma ilegalidade e violar a lei".
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