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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É certamente com imensa satisfação que todos os sportinguistas desfrutam do ambiente civilizado, saudável, aprazível e estimulante que, após demasiados anos de trevas, voltou, finalmente, a reinar no nosso belo Estádio, bem como no Pavilhão ou no Multidesportivo.
É verdadeiramente encantador, de facto, observar a quantidade crescente de famílias, crianças e idosos vibrando intensivamente e incentivando fervorosamente, das bancadas, os nossos jogadores de futebol, em incansável comunhão com todo o restante público – manifestando-lhes intensamente a sua solidariedade até ao final do jogo e mesmo após a derrota – o que chega a ser comovente.
Cita-se, a propósito, o que escreveu no Record o veterano jornalista Alexandre Pais:
“Devo simplesmente acrescentar, sem que algumas almas se ponham a querer inventar, que os dez minutos de cânticos e aplausos com que os sportinguistas se despediram em uníssono, de pé, de uma equipa que acabara de ser goleada, constituíram um dos mais belos momentos que tive o privilégio de presenciar – desde sempre e até em qualquer campo de futebol. Extraordinário clube, extraordinários adeptos”.
Torna-se, portanto, deveras imperioso manter, expandir e valorizar ainda mais o clima de positivismo e optimismo que – resultante da visão, da competência e do empenho dos seus actuais dirigentes – retornou ao nosso querido Clube.
Como legítimos donos do Sporting, os seus sócios têm pleno direito e dever de zelar tanto pelo seu presente como pelo seu futuro – responsabilidade que implica a firme aplicação e protecção dos seus fundamentais ideais, valores e princípios – opondo-se e rechaçando determinantemente todas e quaisquer tentativas de regresso de quem infligiu, consciente e comprovadamente, incomensuráveis e imperdoáveis danos à Instituição.
É preciso, pois, estar bastante atento aos “Cavalos de Tróia”. Àqueles que, manobrando sorrateiramente na sombra ocular, pretendem (sabe-se lá porquê) infiltrar de novo no Clube quem o parasitou durante largo tempo e produziu a fase mais negra dos seus 115 anos de história.
Designadamente, o deveras agarotado charlatão psicopata e ditador que, imaginando-se dono perpétuo do Sporting CP, semeou ódio e cultivou divisionismo, atropelou e alterou os Estatutos para sua conveniência pessoal, criou os “sportingados”, perseguiu e insultou publicamente os nossos jogadores e inspirou o assalto terrorista à Academia (Será que já nos esquecemos?) – acabando, estrondosa e humilhantemente, destituído (ainda que tardiamente) pela esmagadora maioria dos sócios.
Há que clamar com absoluta firmeza “Não aos indesejáveis!” – incluindo os grupelhos de desordeiros e malfeitores, responsáveis pelo clima repulsivo, tenebroso, de ordinarice e intimidação, que, gozando da cumplicidade dos próprios dirigentes da altura, se apoderou do nosso Estádio, provocando o afastamento de, principalmente, famílias com crianças e de idosos. Causando ao Clube avultados prejuízos financeiros.
Não desperdicemos a soberana oportunidade de no próximo sábado, dia 5 de Março, no Pavilhão João Rocha, sublinhar distintamente a mensagem: “Não, esses nunca mais!”.
Texto da autoria do nosso estimado colaborador Leão da Guia
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