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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente do CFD Jorge Bacelar Gouveia esteve presente no telejornal de um canal televisivo para justificar as razões da expulsão de Godinho Lopes.
Refugiando-se na confidencialidade dos factos, referiu apenas dois motivos como se pode verificar pela audição em anexo.
O primeiro motivo decorreu de um contrato de promoção do Sporting nos Estados Unidos e na Índia proposto pela empresa SPAM. Custou 300 mil euros e o lucro rondaria os 3 milhões. Zero euros de lucros, garantiu o presidente do CFD.
O segundo motivo parece surpreendente. Godinho Lopes terá prescindido de uma verba compensatória no valor de mais de 1 milhão de euros decorrentes da transferência de João Moutinho para o Mónaco. Acontece que esta transferência verificou-se no final de Maio de 2013 e Bruno de Carvalho já era presidente do Sporting desde o mês de Março. Este facto justificaria uma apresentação mais rigorosa.
Depois de ouvir Bacelar Gouveia mantenho a convicção de que a expulsão do ex-presidente foi feita à pressa para ser “apresentada” na Assembleia Geral. Só isso é que explica que não se tenha avançado para as instituições judiciais competentes que fizessem a prova irrefutável da culpa do arguido.
Não defendo a impunidade de quem prevaricou, mas considero que a expulsão de sócio do Sporting é o último passo de um processo disciplinar justo e fundamentado juridicamente.
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