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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting não fez mais do que cumprir com a sua obrigação, ao vencer o 17.º classificado Nacional, em Alvalade, por 2-0, em jogo a contar para a 26.ª jornada da I Liga.
O maior destaque da partida recai sobre o "pé quente" de Bas Dost. O melhor marcador do campeonato português e, neste momento, entre os melhores da Europa, facturou mais duas vezes para atingir a marca de 24. O primeiro, aos 13', um cabeceamento à ponta de lança na sequência de um pontapé de canto, e o segundo, aos 34', um remate letal que não deu hipóteses ao guarda-redes "madeirense". Uma eficácia de 50 por cento, considerando que o Sporting só fez 4 remates no primeiro período (o Nacional faz 6).
Aquele que na altura teria sido o seu segundo golo do jogo, aos 27', foi bem anulado pelo árbitro-auxiliar. No momento do remate inicial, Bas Dost encontra-se claramente em posição irregular. Houve muitos protestos do banco do Sporting, mas sem fundamento.
O Sporting alinhou com os seguintes:
Rui Patrício; Schelotto, Sebastián Coates, Rúben Semedo e Zeegelaar; William Carvalho e Bryan Ruiz (Palhinha, 90+2'); Gelson Martins e Matheus Pereira (Bruno César, 69'), Alan Ruiz (Daniel Podence, 61') e Bas Dost.
Suplentes: Beto, Paulo Oliveira, Jefferson, Daniel Podence, João Palhinha, Bruno César e Luc Castaignos.
Com este resultado o Sporting continua confortável no terceiro lugar, com 54 pontos, mais oito do que o SC Braga, que este sábado venceu o Belenenses por 2-1. Na próxima jornada a equipa leonina visita o Arouca.
Jorge Jesus, como sempre, exaspera com as suas análises:
«É sempre importante ganhar, mas gostei mais da exibição na primeira parte e até o Alan Ruiz sair. Depois disso a equipa perdeu qualidade de jogo e ideias ofensivas... Defensivamente estivemos serenos e controlámos o Nacional. As substituições pioraram a equipa, pensei que os dois jogadores que entraram (Podence e Bruno César) podiam dar alguma velocidade mas, pelo contrário, isso não aconteceu. Foi pena que na última meia-hora não tenhamos procurado o terceiro golo. Não é que isso seja a minha mentalidade mas é o que tenho de criar aqui. As culturas vencedoras trabalham-se em diferentes componentes».
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