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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um Benfica-Sporting (ou um Sporting-Benfica) é um encadeamento de histórias, de muitas histórias dentro de outras histórias, numa narrativa intemporal. Em cada dérbie encontram-se todos os ingredientes principais da arte dramática, sendo que o relvado é o próprio palco, o treinador faz de director de cena e os jogadores são os actores. O público é o coro, tal como numa peça de teatro grega.
O Sporting não venceu este jogo, mas gostei da forma como se apresentou na Luz. Bem preparado fisicamente e com melhor organização táctica, foi superior. Com André Cruz ao lado de Beto, Vidigal jogou nas costas de Duscher e Delfim. Resultado, o controlo do meio campo. Os movimentos frontais de Acosta, De Franceschi e Ayew nunca deram descanso à defesa do Benfica. O empate soube a pouco.
Leões em campo: Peter Schmeichel, Saber, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Vidigal, Duscher, Delfim, De Franceschi (Toñito, 80’), Acosta e Ayew.
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