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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O post, publicado às 00h11 do dia 23 de Janeiro e acompanhado por um parecer jurídico, foi também enviado às redacções. Vejamos:
Antetítulo: “Comunicado à Imprensa”.
Título: “O Sporting é dos sócios e ninguém os calará”.
Vivia-se um período turbulento no Sporting e BdC, um dos rostos da oposição, decidiu criticar publicamente a posição de Godinho Lopes e da direção que liderava, enquanto presidente do clube, por não aceitar a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que poderia resultar na destituição do Conselho Diretivo (CD).
Começava assim: “Face a um conjunto de manobras inqualificáveis para que a AGE do Sporting Portugal não se realizasse, vimos demonstrar toda a nossa indignação por um processo que tem tentado atirar o seu carácter essencial para segundo plano e colocado na ordem do dia dúvidas e processos de intenções, que nada interessam para este assunto. O essencial é e será sempre dar a voz aos sportinguistas e acreditar sempre na sua capacidade de decidir o que é melhor para o clube.”
O contexto em 2013 era o seguinte: o movimento “Dar Rumo ao Sporting” tinha recolhido o número necessário de assinaturas de sócios para a realização da AGE a 6 de janeiro de 2013, mas Godinho Lopes, os restantes membros do CD e a Mesa da Assembleia Geral (MAG) recusavam-se a ceder. A MAG, aliás, tinha chegado a exigir ao “Dar Rumo ao Sporting” que custeasse a AG.
Prosseguiu BdC no seu post: “Perante as notícias vindas a público e a iminência de a AGE não se realizar por falta de cumprimento daquele requisito [o dinheiro], aliada à vontade expressa e inequívoca de os sócios em quererem ser ouvidos [...] decidi [...] assegurar este montante, o que acabou por vir a acontecer.
Foi com estupefacção e estranheza que observámos que foram necessários mais de 15 dias, após a entrega do requerimento por parte dos sócios para a convocação da AGE, para aferir a conformidade da documentação entregue. [...] Só pode não ter tido a celeridade exigida por lhes terem sido dadas instruções em contrário e quiçá alguma coação para que assim o fizessem, a que têm de obedecer para não verem em perigo os seus postos de trabalho, num período de tanta dificuldade económica”.
O artigo completo de Pedro Candeias, jornal Expresso, pode ser lido aqui.
Mais um, entre muitos exemplos de Bruno de Carvalho, em que para ele, o que ontem era verdade hoje é mentira e vice-versa. Aliás, uma reconhecida obsessão perfeitamente em linha com o seu carácter, que serve, pelo menos, para continuar a iludir umas quantas mentes perversas do universo leonino.
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