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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Poderá ser entendido como um ponto final na especulação em torno da (não) continuidade de Jorge Jesus como treinador do Sporting, mas, na realidade, para os mais atentos, nunca houve grandes dúvidas sobre isso, e algum sombrio que existia foi rapidamente suprimido com o surgimento em cena de José Maria Ricciardi.
Presidente e treinador estiveram finalmente reunidos esta segunda-feira, em Alvalade, e muito embora detalhes do encontro ainda não tenham chegado à praça, não é segredo de Estado algum a agenda de discussão sobre a mesa. Além de lapidar algumas arestas pontiagudas inerentes ao que se tem passado nestas últimas dolorosas semanas, os dois "cabeças" do futebol leonino terão debatido os prós e contras (mais contras do que prós) da época que no próximo domingo chega ao seu termo, assim como o futuro do futebol verde-e-branco.
Indiferente do que terá ocorrido e das opiniões que decerto se fizeram ouvir pelas partes, o que sai cá para fora é que a reunião de cerca de duas horas terminou num "clima de convergência de posições" e que presidente e treinador estão em perfeita "sintonia". Nada menos seria de esperar.
Mais uma vez somos confrontados pela forte indicação que este é o enquadramento real da chamada "estrutura" e que o (in) sucesso da próxima temporada depende exclusivamente da capacidade de planeamento e liderança destas duas figuras. As contratações já começaram e partimos do princípio que foram levadas a cabo com o aval mútuo. Por muito que se possa opinar neste momento sobre os dois novos reforços, só o passar do tempo esclarecerá se são de facto mais-valias. Para já, nenhum deles deslumbra com o seu currículo, mas será prematuro e injusto adiantar muito mais.
Seria interessante saber as exigências que Jorge Jesus terá apresentado no que diz respeito ao plantel, assim como a disponibilidade, financeira de não só, de Bruno de Carvalho, ao que concerne a venda de activos. Ainda com o apoio da Banca, tudo indica, muito leva a crer que ele evitará a saída especialmente de jogadores considerados nucleares, salvo por números irrecusáveis. Coincidentemente, neste contexto, leu-se a notícia referente à presença em Lisboa de representates de Adrien, jogador que decerto terá interessados no mercado.
Confesso que não sinto muito entusiasmo - pelo menos o entusiasmo que sempre senti ao longo dos anos - com a expectativa de ver o plantel do Sporting complementado com talentos reconhecidos. Muito terá a ver com a minha pouca, para não dizer nenhuma, confiança nas duas supracitadas figuras, mas vamos esperar para ver se o futuro não muito distante nos oferece alguma causa para um maior optimismo.
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