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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting precisa de vender, o Manchester United precisa de comprar e Bruno Fernandes precisa de dar o salto para uma liga de topo. As três necessidades estão alinhadas, mas a transferência do capitão dos leões volta a cair num impasse, à imagem do que aconteceu no último Verão.
Depois de ter estabelecido um preço para transferir o seu jogador mais valioso, Frederico Varandas tem pouca margem para recuar, até porque é muito fácil prever uma hecatombe desportiva ainda maior da equipa leonina se perder Bruno Fernandes. Mas esse seria o passo racionalmente mais correcto.
O Sporting vive estrangulado em termos financeiros, gastando demasiado para o que faz em campo – faz sentido estar a lutar pelo 3.º lugar com Famalicão ou Sp. Braga, gastando muito mais do que estes clubes? Transferir Bruno Fernandes é a saída óbvia para um clube com muito pouco a perder a curto prazo.
Porque, à medida que as épocas passam, mais difícil será manter a valorização do médio (faz 26 anos em Setembro) tão elevada. E um encaixe de sete dezenas de milhões de euros poderia servir de base para a reconstrução de um novo Sporting. Importante é que, depois, esse dinheiro não seja esbanjado.
Fernando, que ontem saiu de Alvalade (alguma vez entrou?), está aí para lembrar a todos o que não se pode fazer.
Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
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