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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bruno Fernandes chegou ao Manchester United há pouco mais de um ano e até agora tem sido a principal figura dos Red Devils. Além das grandes exibições, com regularidade assinalável, os golos e assistências do português não deixam ninguém indiferente e muitos apontam o antigo médio do Sporting como grande favorito ao prémio de jogador do ano da Premier League, atribuído pela Associação de Futebolistas Profissionais (PFA). Mas nem todos pensam assim e Paul Merson, antigo internacional inglês, é um desses exemplos.
"Na questão do jogador do ano, gosto que seja alguém que teve efeito numa equipa que venceu algo. Gosto muito do Bruno Fernandes, adoro o que ele fez no Manchester United. As pessoas dizem que não pode ser comparado ao Eric Cantona até que o United faça o que aquela equipa fez em termos de troféus, mas o que mais pode ele fazer? Está a fazer o seu trabalho inacreditavelmente bem. Tudo o que pode fazer é criar oportunidades e marcar golos e é exactamente isso que tem feito, mas não pode defender tudo ao mesmo tempo. Resta-lhe continuar a fazer o que melhor sabe, pois carrega um grande clube aos ombros e isso exige muito esforço, acreditem", afirmou o histórico avançado do Arsenal, à Sky Sports.
"Olho para o Rúben Dias e penso, 'uau'. Já viram o Man. City sofrer menos golos numa temporada do que nesta? Acho que ele está começando a ganhar a reputação de alguém como Virgil van Dijk. Penso que os jogadores têm medo dele, que não conseguem ultrapassá-lo no um-para-uim. Neste momento não posso olhar para mais ninguém como o melhor jogador da época. Quando falamos nisto temos de escolher alguém que ganhou o campeonato. Trata-se de um jogo de equipa e tem de ser escolhido um jogador da equipa ganhadora. É precisamente por isso que aponto o Rúben Dias. Ele fez do Manchester City uma equipa muito melhor do que era na época passada".
Respeitamos os argumentos de Paul Merson, mas sendo o Manchester City muito melhor com Rúben Dias no eixo defensivo, também é justo questionar onde estaria o Man U, uma equipa muito menos sólida do que o City, sem a criatividade, liderança e os 22 golos e 13 assistências de Bruno Fernandes, tendo ainda em consideração que ele é um médio e não um avançado.
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