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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«O caminho mais solitário que um homem pode percorrer é o da coerência: veremos chegarem e partirem parceiros de conveniência, aliados de ocasião, adversário oportunistas. Todos eles autênticas tentações para que nos desviemos do caminho. E o que nos mantem? Os princípios que nos norteiem. E o que nos guia? A luz da razão.
Quando leio nas notícias que Aldo van der Laan, o Presidente do Twente, acaba de se demitir porque foi apanhado no meio de uma polémica com a Doyen, não posso deixar de sentir a tal luz reforçada e os princípios ainda mais robustecidos.
O que estava em causa era, uma vez mais e como repetidamente tenho chamado a atenção, a ingerência abusiva e contra as normas da FIFA, da Doyen Sports na gestão prática das transferências de jogadores. Seria hipócrita se fingisse não notar que o Twente foi o “viveiro” de transferências como as de Jesus Corona ou Ola John mas que, particularmente no caso que provoca esta demissão, é a partilha de direitos económicos de sete jogadores contratualizada entre a Doyen e o Twente que está debaixo de fogo: e um desses jogadores é Bilal Ould Chikh que chegou ao Benfica esta temporada.
Entende-se agora porque é que a Doyen chamou o FC Porto e o Benfica como suas testemunhas abonatórias no processo que a opõe ao Sporting Clube de Portugal e porque é que Pinto da Costa e Paulo Gonçalves se prestaram ao papel…
É como disse um caminho solitário mas o tempo vai revelando o quão acertado esse caminho é !»
Muito embora até se possa compreender o ponto de vista do presidente do Sporting, assente na premissa que o que diz é factual, já não é tão claro o que ele pretende realizar em debater questões desta natureza na praça mediática portuguesa. Não é de acreditar que o TAS venha a ser influenciado na sua tomada de decisão, quanto ao processo que tem entre mãos, por estas mexeriquices "domésticas".
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