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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
E é perfeitamente natural que assim seja, tanto na vida como no futebol, e especialmente neste, em relação à arbitragem. Assente neste raciocínio, já esperava diferenças de opinião sobre a actuação de Pedro Proença no embate de quarta-feira entre o Benfica e o FC Porto, mas não tanto como acabo agora de verificar.
Os antigos árbitros Jorge Coroado, Pedro Henriques e José Leirós - os elementos que constituem o painel do "Tribunal O Jogo" - apenas estão de acordo em três lances do jogo: que a falta de Siqueira sobre Defour não justificava o primeiro cartão amarelo e que a outra falta sobre Quaresma que resultou na expulsão do jogador é bem ajuizada. Por fim, que a entrada de Quaresma sobre Maxi Pereira aos 22' foi merecedora de cartão amarelo.
Não estão de acordo sobre o lance da grande penalidade, sobre as expulsões dos treinadores e ainda sobre a expulsão de Ricardo Quaresma aos 88'.
Não é ocorrência frequente eu estar em sintonia com José Leirós, mas não há regra sem excepção e a sua análise sobre a arbitragem de Pedro Proença coincide com a minha. Partilhamos da mesma opinião sobre o lance da grande penalidade, em que ele afirma:
«Não se vê um empurrão, não se vê uma rasteira, não se vê um pontapé na perna. Não há carga ilegal, não houve grande penalidade.»
Também concordo com a sua apreciação da situação que precipitou a expulsão de Quaresma:
«Só Proença pode explicar o inexplicável. Quaresma não foi punido pela falta. Depois, apenas falou com o árbitro queixando-se de ter levado cotoveladas. Foi expulso com crueldade.»
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