Camisola com assinatura

Leão Zargo, em 06.12.23

Coates 344 jogos.jpg

O futebol, como invulgar fenómeno social, cultural e desportivo, possui a extraordinária qualidade de fazer guardar na memória dos seus adeptos um núcleo de sinais de afirmação clubística. No Sporting, sendo um clube com uma fortíssima identidade histórica, esses sinais relacionam o presente com o passado e projectam o futuro, para além de fazerem a ligação entre as diferentes gerações leoninas.

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Sebastián Coates pertence a uma restrita plêiade de grandes capitães sportinguistas e é o jogador estrangeiro com maior número de jogos oficiais pelo Sporting. Pertence a esse núcleo de sinais afirmação clubística e foi homenageado no jogo com o Gil Vicente de uma forma justa e excepcional. A camisola teve assinatura: "Coates 344 jogos de leão ao peito". Antigos capitães de equipa, como Hilário, Manuel Fernandes e Pedro Barbosa, juntaram-se ao plantel leonino para participar na homenagem a Coates. Perfeito!

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publicado às 14:30

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6 comentários

De Leão da Pontinha a 06.12.2023 às 15:13

Seria perfeito se Coates não tivesse nacionalidade portuguesa.
É difícil conciliar o "ser estrangeiro" e o facto de possuir um cartão de cidadão da república portuguesa.
Essa questão, na minha opinião, é folclore, os jogadores têm é de focar-se no desafio com o Vitória.

De Leão Zargo a 06.12.2023 às 19:29

Leão da Pontinha

Coates requereu o cartão de cidadão da República Portuguesa por razões pessoais, familiares e profissionais, mas obviamente que ele é uruguaio e o jogador estrangeiro com maior número de jogos pelo Sporting.
O facto dos jogadores estarem focados no jogo com o Vitória não deve impedir que levem a cabo actividades que reforçam o sentido de grupo no plantel.

De Leão da Pontinha a 06.12.2023 às 21:56

Caro Leão Zargo,
Salvo melhor opinião um estrangeiro (em Portugal) é alguém que não é português.
Um uruguaio com passaporte português é português.
Um cubano (Pedro Pablo Pichardo) com passaporte português é português.
Um argentino (Carlos Quevedo) com passaporte português é português.
Duas gémeas brasileiras (Lorena e Maitê) com passaporte português são portuguesas.
Vários brasileiros (Pepe, Otávio, Liedson, Matheus Nunes, Edmilson, Galeno) com passaportes portugueses são portugueses.
Poder-me-á dizer que não concorda.
Poder-me-á dizer que para si só são portugueses os "puros" os que nasceram no rectângulo.
E Peyroteo,e Eusébio e Cristiano Ronaldo? Nenhum deles nasceu no rectângulo.
Para mim Peyroteo, Cristiano Ronaldo, Liedson e Coates são (foram) portugueses, com os mesmos direitos e deveres que eu.
Chamar estrangeiro a um português não me parece correcto, na sua opinião Coates é menos português que Pichardo?

De Naçao Valente a 06.12.2023 às 20:05

Amigo Leão Zargo

A vida de futebolista é muito volátil. Oscila de acordo com a sua prestação em campo. Uns porque sobem alto, outros por não descolam, mudam de clube com frequência.

A longevidade num clube é rara. Coates é um dos exemplos de longa ligação e por isso destaca-se pela positiva. Nesse sentido, merece a homenagem, que ultrapassa a pessoa para se projectar, como diz, no âmbito da afirmação clubística. Homenagem merecida e muito bem destacada neste espaço.

De Leão Zargo a 06.12.2023 às 20:12

Amigo Nação Valente

É essa a realidade no mundo do futebol, sem dúvida. Coates destaca-se pela longevidade e pelo profissionalismo, mas também pelo seu espírito de liderança que é unanimemente reconhecido.

De Leão do Norte a 06.12.2023 às 21:41

Amigo Leão Zargo,

Quem diria que aquele central, chegado ao Sporting por empréstimo do Sunderland, atingiria o patamar dos "imortais" que vestiram a camisola leonina?

Tal feito não se conquista "só" com qualidade futebolística. As qualidades humanas e o espírito de liderança são essenciais.

Quem bem fica Sebastian Coates numa galeria com Hilário, Manuel Fernandes, Venâncio, Oceano, Sá Pinto, Pedro Barbosa...