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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Vai contra a minha consciência dar palco a este ignóbil pseudo-comentador desportivo, homem de integridade dúbia, mas para efeitos de motivar debate, transcreve-se um excerto do seu artigo de opinião semanal no jornal A Bola:
«Queria (gostava) que o Benfica perdesse., desmoralizasse, empatasse em Moreira de Cónegos e chegasse a Alvalade apenas com cinco ponto de avanço. Saiu-me o meu desejo furado. Com o Benfica a oito e o Porto a sete, mesmo que ganhemos - como eu quase garanto - ao Benfica em Alvalade, não dá para atingir o segundo lugar.
Para mim não houve penálti nenhum e Samaris e Jonas mereciam ter sido expulsos. O encontrão/agressão de Jonas ao seu antigo treinador cheirou a vingança mesquinha. Nuno Espírito Santo foi demasiado honesto. Devia ter-se deixado cair de costas bem à Lito Vidigal, agarrando-se ao peito em evidente dificuldade respiratória, e Jonas, com ou sem cervicalgia, (alguém tem de lhe explicar que estes encontrões podem ser perigosos para ele próprio) veria certamente o merecido cartão vermelho. Mas nem a gravata perigosa e despudorada do Samaris ao Alex Telles mereceu qualquer comentário.
Fez bem o meu Sporting, ao denunciar estes acontecimentos. Não para copiar o Benfica, apenas porque temos de provar a todo o momento que não pode haver dois pesos e duas medidas. Em ambos os casos não houve cartões, pode haver tal como com Slimani um sumaríssimo mais precoce.
Temos o terceiro lugar super garantido, com os nossos perseguidores a dez pontos. Aguardemos mais duas jornadas. Ganhando os nossos jogos até receber o Benfica em Alvalade. Nessa altura faremos novo balanço. Caramba, tão injusto que é não estarmos a lutar pelo título».
Se Eduardo Barroso fosse um homem intelectualmente honesto, exigiria explicações, e melhor ainda, justificações, ao seu "afilhado" e treinador que este contratou, sobre as razões que fazem com que o Sporting não esteja, há muito, diga-se, a lutar pelo título. Claro, como é uma proposição muito inconveniente, evidencia-se pela sua omissão.
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