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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Carrillo ainda não renovou o vínculo contratual com o Sporting ao contrário do que foi anunciado por Augusto Inácio num programa televisivo na SIC. Pelo que este afirmou nos dois últimos programas é lícito concluir que a Direcção do Sporting foi imprevidente e, agora, o vice-presidente procura controlar os danos.
Inácio afirmou que "se o Carrillo, que deu o sim, que apertou a mão do presidente do Sporting, mantiver a palavra, ele assina amanhã [segunda-feira] com o Sporting. Não há negociações, nem propostas. É um facto adquirido".
Estranha-se, no entanto, que um jogador se tenha comprometido a renovar um contrato quando, segundo o próprio Inácio, não houve ainda negociações, nem foram apresentadas propostas. E parece uma má estratégia transferir para questões de carácter o que decorre do foro negocial.
Soube-se pelos jornais que Jorge Jesus e Carrillo almoçaram juntos na segunda-feira e o assunto foi a renovação do contrato com o Sporting. A imprensa juntou à informação fotografias com ambos à mesa do almoço. Como é natural, para além disso o que transpirou cá para fora foram as habituais “notícias” plantadas nos jornais.
À primeira vista tudo isto surpreende pelo ambiente de recado cirúrgico para o exterior e preocupa porque a Direcção parece recear a sua incapacidade de conseguir a renovação de um jogador com “estatuto”. Confunde, igualmente, pelo mensageiro, a mesma pessoa que, tendo terminado o contrato com o Sporting em 1982, mudou-se de armas e bagagens para o Porto por razões financeiras.
Agora, a Direcção parece confrontada com o dilema que City Lion sintetizou: consegue um empate através do pagamento de elevadas contrapartidas financeiras ou é derrotada perante a saída a custo zero do jogador. No fim de contas, quem ficará a perder será sempre o Sporting !
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