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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Devo dar início a este texto confessando que ainda não me tinha apercebido que Bubacar Djaló - que referimos em posts recentes - acabou por não renovar e saiu do Sporting de forma inesperada. Isto, aparentemente, na sequência das declarações do seu empresário, Paulo Rodrigues.
Ao ler o nosso amigo Leão de Alvalade - do blogue A Norte de Alvalade - tomei nota de uma interessante observação sua que me parece muito certeira, relativamente a este caso, e não só:
«Há várias questões que se podem levantar. Mais importante do que perceber se se perde ou não mais um bom jogador é perceber porque, de forma reiterada, o Sporting não respeita a escolha de alguns dos representantes escolhidos pelos jogadores e aceita outros e como isso se compagina com o discurso moralizador adoptado pelo actual CD.
Torna-se também importante perceber se esta sucessão de casos acarretará repercussões na capacidade negocial do clube, quer junto dos jogadores que já fazem parte dos seus quadros, quer também junto dos jogadores, clubes e demais agentes no mercado.»
Ainda não tive oportunidade de debater este caso com um grande amigo meu - o sportinguista mais devoto que eu conheço - que, invariavelmente, permite que a sua enorme paixão ofusque o bom senso, com a inevitável consequência das nossas conversas sobre assuntos desta natureza acabarem frequentemente em discussões acesas. Opta sempre por uma postura extremamente radical em prol do Sporting. Neste caso do Bubacar Djaló - como em outros semelhantes que já discutimos - ele dirá que os interesses do clube são soberanos e que o Sporting fez muito bem em ignorar o empresário. Aliás, na sua óptica, nenhum jogador devia ter o direito de ser representado por um empresário, ponto final.
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