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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um ano, 3 meses e 30 dias depois da queixa do Benfica que deu origem ao processo, por alegadas ilegalidades no recurso então apresentado "aos tribunais estaduais e eventual participação/utilização irregular de jogador", o Conselho de Disciplina da FPF decidiu esta terça-feira arquivar o chamado ‘caso Palhinha’.
O processo de inquérito foi instaurado a 9 de Fevereiro de 2021, um dia após a respectiva participação, na sequência do célebre episódio do 5.º cartão amarelo (mal) mostrado a João Palhinha no jogo com o Boavista, no Bessa, no dia 26 de Janeiro anterior.
A decisão do árbitro Fábio Veríssimo, que mais tarde admitiu o erro, teria, em condições normais, afastado o médio do Sporting CP do dérbi com o Benfica, a 1 de Fevereiro. Um recurso do jogador para o Tribunal Arbitral do Desporto, com medida cautelar apreciada e deferida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul (na impossibilidade de a mesma ser decidida em tempo útil pelo TAD), acabou, no entanto, por viabilizar a presença de Palhinha no encontro. O internacional português não foi titular, pois Rúben Amorim não preparou o jogo nesse pressuposto, mas haveria de entrar na segunda parte.
Seguiu-se uma longa ‘guerra’ judicial entre Sporting e Federação, que teve o seu epílogo em Janeiro, com uma deliberação do Supremo Tribunal Administrativo que deu razão à FPF mas deixou Palhinha sem castigo. A situação é insólita mas o processo que corria no CD da FPF só agora chega ao fim.
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