Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um megapatrocinador da Liga dos Campeões fez gato e sapato do fair-play financeiro para ficar com uma vaga portuguesa. Qual é a surpresa?
O regulamento do fair-play financeiro da UEFA foi uma fraude logo na sua concepção. As penas regulamentadas são vagas e arbitrárias e a liberdade de acção para quem castiga é demasiada. Na prática, serviu para sanear os clubes europeus de segunda linha, numa altura em que essa disciplina económica dava muito jeito aos bancos atolados em crédito malparado.
Os ricos, viesse de onde viesse a riqueza, só eram um problema entre eles: os aristocratas como Barcelona, Real Madrid ou Bayern, não queriam a concorrência do dinheiro árabe e russo. Que o dinheiro russo, despejado impunemente nos clubes russos à revelia das regras vigentes, distorcesse a competição com Portugal ou Holanda já não incomodava ninguém, pelo contrário.
A empresa Gazprom, que está por trás da maioria dos falsos patrocínios aos clubes Zenit, Lokomotiv e Dínamo, também patrocina a Liga dos Campeões, a prova para fora da qual este estratagema conseguiu empurrar uma equipa portuguesa em benefício de uma russa. Os documentos que a "Football Leaks" revela, e dos quais hoje damos conta, só atestam o óbvio.
José Manuel Ribeiro, jornal O Jogo
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.