Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Alvo de muitos debates, o vídeo-árbitro acabou por ter influência na vitória de Portugal sobre o Irão (2-1), triunfo que garantiu a passagem da equipa lusa aos oitavos de final do Mundial de sub-20.
Aos 73 minutos, o árbitro assinalou grande penalidade contra a equipa de Emílio Peixe. Perante algumas dúvidas no lance, o juiz recorreu ao vídeo-árbitro para analisar melhor a jogada, acabando por anular a decisão.
Por aquilo que é possível compreender, a iniciativa de recorrer ao vídeo-árbitro foi do próprio juiz, perante as dúvidas que sentia sobre o lance. Na realidade, uma vez que tinha dúvidas não devia ter assinalado a falta, sem a necessidade do vídeo-árbitro. Ainda, pela sua posição no terreno, devia ter visto que o jogador português tinha o seu braço junto ao corpo e não fez movimento algum deliberado para a bola.
Isto é o que vai acontecer com frequência no futuro e com a inevitável consequência de afectar a fluidez do jogo. Os árbitros vão tomar determinadas decisões, mesmo quando não têm a certeza do lance, conscientes de que poderão de seguida recorrer às imagens televisas para rever o que ocorreu. Com o passar do tempo, veremos a frequência de situações deste género e o seu impacte global no jogo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.