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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Já tive ocasião de aqui escrever que se esperava que 2015/16 fosse a época de grande afirmação de Carlos Mané, mas, lamentavelmente, tem sido tudo menos isso.
Em 2014/15 participou em 41 jogos, 19 como titular, 13 dos quais na I Liga, com 9 golos marcados. Esta época, com Jorge Jesus ao leme, participou em 22 jogos, 10 como titular, 2 dos quais na I Liga, com 1 golo marcado e 342 minutos de jogo (3.8 jogos).
Em Janeiro 2016 houve a oportunidade de ser cedido ao Hamburgo da Bundesliga, mas a sua saída foi travada pelo treinador, que exigiu a sua permanência em Alvalade, no entanto, tem continuado longe de se fixar entre as primeiras opções de Jorge Jesus.
O atleta de 22 anos, que regista 66 internacionalizações em representação das camadas jovens lusas, 14 das quais pela equipa de sub-21 liderada por Rui Jorge, alinhou alguns minutos na vitória do Restelo, com o Belenenses - entrou no jogo aos 71' -, mas não saiu do banco frente ao Arouca e Estoril, e ontem, em Alvalade, diante do Marítimo, foi preterido por Jorge Jesus e assistiu ao encontro na bancada.
Haverá quem venha prontamente apontar que nos poucos minutos que tem jogado não tem impressionado, ignorando que lhe falta ritmo de jogo e, sobretudo, o reconhecimento de que ele está consciente de que não tem a confiança do treinador.
Carlos Mané está/estava no lote de meia dúzia de recém-talentos da formação a quem se previa um grande futuro. Pode ainda vir a acontecer, mas, muito indica, não em Alvalade, enquanto Jorge Jesus for o técnico da equipa principal.
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