De Juskowiak a 01.08.2020 às 13:06
Não consigo gostar da ideia. Simplesmente é impossível não pensar que os resultados podem ser manipulados digitalmente por um hacker.
Compreendo o progresso, mas é para mim um retrocesso.
Bem... esse receio é relevante a tudo que hoje em dia na sociedade global depende quase exclusivamente de meios tecnológicos modernos.
Compreendo este receio, justifica-se, mas não há alternativa face às exigências deste nosso Mundo.
De Juskowiak a 01.08.2020 às 14:10
Haver, há Rui..
Manter o velho e infalível método do voto em papel, passando cada voto a pente fino por elementos de todas as candidaturas.
À semelhança do que ainda se faz nas legislativas, autarquicas, presidenciais..
De João F. a 01.08.2020 às 17:52
E depois os sócios da província, ficam sem a possibilidade de votar. Continuaria a serem sempre os mesmos, os que vivem na região metropolitana de Lisboa, a decidirem sósinhos e a seu belo prazer, dos destinos do Sporting, com os resultados que se conhecem.
De Liondamaia a 01.08.2020 às 15:22
Não me diga que esse receio o inibe de usar o homebanking ou um simples cartão de débito...
Considero bem mais fácil aparecer um chico-esperto, no aconchego de um nick, a dizer que pirateou ou falsificou votações numa qualquer zona de recolha de votos, procurando, assim, apenas armar a confusão útil a quem perder, do que meter hackers ao barulho.
Respeito a sua opinião, apenas isso, porque não a defendo.
SL
De F. a 01.08.2020 às 16:24
Com o e-banking, tudo é registrado. O banco sabe qual transação foi realizada através de qual acesso e quando. Se algo for pirateado, e isso acontece, as transações correspondentes podem ser estornadas.
Devido ao segredo de voto, este protocolo não pode ser utilizado para a votação pela internet, o que significa que os ataques não podem ser detectados ou revertidos de forma fiável.
As novas tecnologias vieram para ficar, e estarão no nosso futuro próximo cada vez mais presentes. O conservadorismo sempre existiu na história da humanidade. Não é por acaso que se fala de "velhos do Restelo". Mas o progresso, mais tarde ou mais cedo vencerá.
Se o Sporting instalar o I-Voting dará um passo decisivo e pioneiro na democratização do Clube, permitindo a todos os associados, uma participação activa na sua governação. Mais, criará uma verdadeira igualdade entre todos os sportinguistas, desde o Minho ao Algarve. Deste modo o nosso Clube pode dizer com propriedade que é de Portugal e não apenas de Lisboa.
Esta mudança tem riscos? Possivelmente. O que não tem riscos? Viver não é um risco? A questão é que os riscos podem e devem ser calculados. Não podem é limitar a aplicação de soluções inovadoras.
De Paulo Ferreira a 01.08.2020 às 14:45
Curioso e muito interessante esta pressa em ter o i-voting disponível no Sporting.
Por curiosidade o Nação Valente sabe onde é actualmente utilizado este tipo de sistema? E as garantias de segurança que são necessárias de ter do lado de quem vota por exemplo e a forma como se processa este tipo de votação?
Paulo Ferreira
Onde eu nasci não havia telefone. Quando nasci para o mundo veio um telefone público. Uma novidade/ espectáculo público. Com outros assisti à primeira chamada/teste.
Hoje não há cão nem gato que não tenha telemóveis não sei de que geração. E qualquer dia até ratos, baratas e outros bichos, até os mais desconfiados.
Numa outra área, nasci em casa e não na maternidade. Agora tudo (ou quase) nasce na maternidade. Lá se vai a privacidade da nascença. Quando comecei a ir ao médico, o clínico tratava-me desde as unhas ao cabelo. Agora há especialista do joelho, do umbigo e por aí fora. Lá tenho de expor o meu corpo ás mais variadas mentes, e quem sabe à sua desonestidade.
Pode chatear-me o fisco estar dentro da minha casa, mas dá-me muito jeito. Claro que não sei como funcionam todos os sistemas tecnológicos que nos rodeiam. Têm os seus especialistas. A mim interessa-me uma coisa. aproveitar as suas vantagens. Se questionar os aspectos menos positivos dos aviões por exemplo, nunca andarei de avião. Por absurdo nunca sairei de casa. Nem para votar, porque existe sempre a possibilidade de haver fraude.
De João F. a 01.08.2020 às 18:00
Para alguns dá sempre mais jeito, serem alguns a decidir do presente e do futuro do Sporting.
Eu também sou do tempo em que no interior do País não havia electricidade, gás e telefone público, pois para se telefonar tinha-se que se deslocar ao posto dos CTT.
De Rumo Certo - Ventos Favoráveis a 01.08.2020 às 16:44
Precisamente, o Sporting CP não pode, nem deve, cristalizar no tempo, mas sim adapatar-se, actualizar-se e modernizar-se, sob pena de ficar irremediavelmente para trás.
Os sócios decidirão, democraticamente e como sempre.
As novas tecnologias e instrumentos de controlo de gestão e outros, devem ser desenhados, desenvolvidos e otimizados de acordo com as necessidades do clube, sem perder de vista as possibilidades da introdução de melhoria e aperfeiçoamento.
Sou convictamente favorável à revisão estatutária que preveja, considere e regulamente esta inovadora metodologia de controlo, fiabilidade e gestão.
Para além de todos os justificados motivos e fundamentos, acrescem economias de escala, quanto à temporalidade, fluidez, acessibilidade e apuramento de resultados, e ainda, quanto aos encargos e número de recursos humanos e fisicos, a afectar à realização dos actos.
SL
De o cunhado a 01.08.2020 às 14:16
Entretanto o Braga reforça-se com Gaitan e Taremi.
Cada qual tem as suas preocupações. O Sporting I-Voting e o Braga formar uma equipa de futebol.
Com essa clarividência toda, o caro deve ser um grande sucesso na sua vida particular?!?
P.S.: O Taremi custa uns bons milhões. O passe está avaliado em 4 milhões e o Rio Ave vai pedir muito mais. De qualquer, rumar ao SC Braga não passa de um rumor, entre muitos outros.
Confirmando-se o Gaitán, até não será surpresa dado que está livre e tem sido um flop desde que saiu do Benfica. Além disso, está a caminho dos 33 anos.
Não o gostava de ver no Sporting.
De o cunhado a 01.08.2020 às 16:59
Está bem, Rui Gomes. Paro por aqui porque na verdade isso é assunto vosso.
Veremos as performances dos clubes na próxima época.
Um bom fim-de-semana.
o cunhado,
O Taremi é um jogador de futebol, mas não é a última maravilha do mundo, nem único. Um dia deixará de jogar. Investir em tecnologia é investir no futuro. Quando se começou a jogar futebol, os campos eram pelados, agora têm relva, só para dar um exemplo caricato.
Quando se quer usar argumentos para mal dizer, arranjam-se estas comparações.
Cunhado do acutilante: preocupe-se com os falhanços do benfica nas diferentes competições de futebol nacional e internacional e deixe a gestão do Sporting para os sportinguistas.
GonçalvesCansado