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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Assistimos a um despique bem aceso entre dois candidatos ao título com duas partes distintas, mas com um factor em comum: um enorme Rui Patrício com intervenções pontuais e cruciais.
Enquanto que no primeiro período o FC Porto mostrou maior pujança ofensiva e controlo do meio-campo, criando algumas oportunidades para facturar o marcador - uma delas que esbarrou na trave -, o Sporting surgiu após o intervalo com o seu jogo devidamente ajustado e com uma dinâmica até esse ponto pouco em evidência.
O Sporting alinhou de início com Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Jonathan Silva; William Carvalho, Rodrigo Battaglia e Bruno Fernandes; Gelson Martins, Marcus Acuña e Bas Dost.
Suplentes do Sporting: Romain Salin, André Pinto, Alan Ruiz, Bruno César, Ristovski, Podence e João Palhinha.
FC Porto: Iker Casillas; Layún, Felipe, Marcano e Alex Telles; Danilo; Herrera, Sérgio Oliveira, Brahimi, Marega e Aboubakar.
Suplentes do FC Porto: José Sá, Maxi Pereira, Óliver, Corona, Reyes, Otávio e Soares.
Por aquilo que as duas equipas fizeram, o empate acaba por ser um resultado justo, mas que favorece de algum modo os portistas por ter sido alcançado fora de casa. Ambas terão acusado o desgaste da jornada europeia ao meio da semana, mas nem por isso deixaram de travar uma grande batalha na perseguição dos preciosos três pontos.
O meio-campo do Sporting muito pouco eficaz neste jogo, com passes falhados em cadeia e quase nula construção ofensiva. Battaglia, que tão bem jogou na quarta-feira, hoje, andou quase sempre à deriva. William, melhor no segundo tempo, mas também algo aquém do seu usual rendimento, e Bruno Fernandes a léguas do que temos visto dele até este ponto da época. Aliás, terá sido sua a melhor oportunidade para marcar, que desperdiçou, pelo remate por cima da trave e por não ter servido Bas Dost que estava ao seu lado em clara posição para rematar.
A defesa leonina, apesar de um ou outro aperto, esteve muito bem, curiosamente, com os dois laterais a deixarem registo de boas exibições. Piccini tem vindo a progredir com o passar dos jogos e Jonathan Silva terá realizado o seu melhor jogo esta época.
Muito trabalho pelos três homens da frente; Gelson, Acuña e Bas Dost, sem o resultado desejado. Alguns problemas com o último passe e também na qualidade de cruzamentos, mas não se pode retirar o mérito à defesa do FC Porto.
Jorge Jesus preparou bem a equipa para este clássico, entrou com o 'onze' mais lógico, tendo em conta a lesão de Fábio Coentrão, mas acabou por pecar ao efectuar a sua substituição "catedrática" com Bruno César, que pouco ou nada acrescentou ao jogo.
Um resultado final que satisfará as partes nesta altura da época, mas que poderá permitir a recuperação pontual ao Benfica.
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