Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O ex-candidato à presidência do Sporting, Pedro Madeira Rodrigues, considera que o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) desperdiçou uma oportunidade de fazer justiça, ao decidir pelo arquivamento do auto de flagrante delito relativo ao defesa do Benfica, Eliseu:
«Talvez que esteja subjacente à decisão do conselho de disciplina uma intenção de travar o clima de queixas dos clubes, que começa a pairar sobre o futebol português. Poderá ser essa a razão, mas fica um peso maior sobre os árbitros, nomeadamente o vídeo-árbitro. Interessa é que eles não falhem nestes casos tão claros. Quando existe dúvida, aceitamos que se falhe e que haja discussão e que se interprete de uma maneira ou de outra, mas nestes casos tão gritantes, não há qualquer dúvida, como é que o vídeo-árbitro pode enganar-se?
O Sporting já fez o que tinha a fazer, neste caso em concreto, não é de insistir. Mas o que me parece é que foi criada uma expectativa, entre os adeptos de futebol em geral, que este ano seria um ano de maior verdade desportiva. Se calhar até levado a um excesso, a uma expectativa exagerada em relação ao vídeo-árbitro. O que se viu, no caso do Eliseu, é que o vídeo-árbitro falha.
Foi criada uma expectativa de justiça que rapidamente está a ser frustrada. Isto é extremamente desolador para os adeptos do futebol em geral. O que se exige é que haja justiça. Havendo o vídeo-árbitro, o adepto de futebol não percebe como é que o Eliseu conseguiu escapar impune a uma claríssima agressão.
A decisão do CD acrescenta responsabilidade aos vídeo-árbitros. Devolvem aos árbitros e aos vídeo-árbitros a responsabilidade de actuarem bem, que é o que nós esperamos daqui para a frente».
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.