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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Conselho de Disciplina da FPF castigou Nuno Santos com um jogo de suspensão após a confusão que se gerou no final do jogo contra o Vizela, no fim-de-semana passado.
O mapa de castigos publicado esta quarta-feira aponta para o "uso de expressões ou gestos ameaçadores ou reveladores de indignidade", neste caso o arremesso da água na direção dos adeptos minhotos, tendo também levado "as mãos aos genitais".
Segundo o Artigo 157.º do Regulemento Disciplinar da Liga (alínea d), "no caso de expressões ou gestos dirigidos contra os espectadores, com a sanção de suspensão a fixar entre o mínimo de um e o máximo de dois jogos e, acessoriamente, com a sanção de multa". Neste caso, a suspensão foi a mínima e a multa fixou-se nos 510 euros.
Ainda não sendo conhecida a posição do Sporting, a suspensão tira o jogador da recepção ao SC Braga, sábado, a contar para a 19.ª jornada do campeonato.
Entretanto, o Sporting foi multado em mais de 15 mil euros pelo mau comportamento dos adeptos. De acordo com o mapa de castigos, foram deflagrados um total de 16 engenhos pirotécnicos, entre potes de fumo, petardos e very-lights, durante a partida.
Por fim, na sequência do acto de Nuno Santos, os adjuntos Emanuel Ferro e Vital foram expulsos e são alvos de processos. Outro, ainda, a Adélio Cândido, por ter ido ao relvado sem constar da ficha de jogo (motivo pelo qual não podia ver cartão vermelho). Nada mais consta sobre os processos que foram levantados, salvo a multa de 380 euros a Vital.
O CD instaurou um quarto processo disciplinar neste contexto ao enfermeiro Alexandre Rodrigues, que também foi expulso nos instantes finais do jogo.
Com tudo isto, o Vizela foi apenas multado em 255 euros e nada consta sobre o jogador que agarrou Nuno Santos pelo pescoço e que Fábio Veríssimo sancionou apenas com o cartão amarelo.
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Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting CP, reagiu nas redes sociais aos castigos do enviusado Conselho de Disciplina:
"Nuno Santos não deveria ter respondido às provocações do público. Tanto o presidente [Frederico Varandas] como o treinador [Rúben Amorim] disseram isso mesmo. Numa atitude pioneira, o CD foi célere a castigar o jogador. E noutros casos similares? Nada.
Já Pepe e o FCP podem brincar com o CD à vontade, manipulando a verdade desportiva. Limpar amarelos enquanto lesionado no banco é uma nova forma de estar no futebol português.
Nem mesmo no futsal - com este Conselho de Disciplina também presidido por Claúdia Santos - quando o jogador Jacaré não só insultou, como incendiou as bancadas do PJR com gestos e provocações no meio da quadra".
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