Considerações de Alfredo Farinha VIII

Rui Gomes, em 25.05.15

Sporting ao lado da FIFA e a UEFA

A Federação é quem manda em todo o futebol português

Tem sido notória a surpresa e evidentes as incomodidades, a má-vontade e mesmo a hostilidade pura com que alguns dos bonzos sagrados da classe instalada no comando do futebol profissional receberam a intromissão nos territórios do seu «protectorado» de um intruso corajoso e sem papas na língua (José Roquette), um homem que, obviamente, não pertence ao sistema nem à confraria e que, portanto, vem destabilizar o «establishment».

Do livro Futebol Traído e Humilhado de 1997.

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alfredo farinha

publicado às 04:07

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2 comentários

De Leão Zargo a 25.05.2015 às 08:48

A “chegada” de Roquette à presidência do Sporting constituiu uma esperança de renovação do futebol, nomeadamente ao nível das estruturas dos clubes e competitiva, para além da cultura desportiva.

A sua passagem pelo clube deixou uma marca indelével (Academia e Estádio), mas o próprio ex-presidente reconhece que se perdeu algo pelo caminho: “O projeto Roquette defendia a gestão rigorosa das contas, como estava habituado. Gestão virada para os bancos e não para a bancada? Não concordo, mas admito que, a certa altura, perdeu-se o elo de ligação com os adeptos. (…) Quando cheguei ao Sporting, o clube estava na bancarrota e em insolvência e fui eu e o doutor Dias da Cunha assumimos pesadas responsabilidades.” (declarações de Roquette em 2011)

De Rui Gomes a 25.05.2015 às 16:30

Mas há quem tenha uma memória muito curta caro Leão Zagro.

Gostava de ver Bruno de Carvalho a ter que dar garantias pessoais à Banca, como José Roquette e Dias da Cunha fizeram, para salvar o Sporting.