Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na realidade, não é surpresa alguma, se considerarmos que a conquista foi anunciada logo na primeira jornada do campeonato. Surpresa seria se não acontecesse.
O alemão Roger Schmidt, treinador do clube da Luz, mal aterrou em solo luso no dia 24 de Maior de 2022, afirmou prontamente: "Quem gosta de futebol, gosta do Benfica". E, com isto, ficou bem esclarecido o sentimento global do povo português.
Ainda houve uma altura em que o descalabro ameaçou fazer uma aparição de última hora, mas a crise acabou por ser ultrapassada, sem ajudas de custo, claro. O recém-golo que foi oferecido em Alvalade, acentuou a simpatia encarnada que existe no seio da arbitragem, há muito, diga-se, mas não alterou a tabela classificativa significativamente.
Para nós sportinguistas, ontem e hoje não são dias muito felizes, não tanto porque o título foi para o outro lado da Segunda Circular, mas com o nosso Clube fora da corrida e ainda por cima distanciado do apuramento para a Liga dos Campeões, o cenário pela frente era a escolha entre dois males, qual deles o menor: os louros ficarem em Lisboa ou irem para o Norte.
Não desperdicei um único minuto a acompanhar os acontecimentos encarnados de ontem e é minha intenção fazer o mesmo nos próximos dias. No entanto, ao dar uma olhadela pelas manchetes, houve uma que me despertou a atenção imediatamente, a afirmação de Gonçalo Guedes:
"Vou tatuar a data da fundação do Benfica: 1904. É uma data muito importante que todos os benfiquistas levam no coração. Há que aproveitar o momento. Os benfiquistas e eu, como grande benfiquista, temos de aproveitar. Há que aproveitar todos os momentos que tenho e ir ao Marquês. É um sentimento único e ser campeão é inacreditável".
Uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade e assim vive a nação encarnada!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.