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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É um calvário que parece não ter fim e que de jogo para jogo se agrava. A verdade é que ninguém consegue perspectivar quando é que a crise do Sporting vai ter o seu epílogo. Ontem empatou na Madeira diante do Marítimo, somou o terceiro jogo sem vencer e viu o FC Porto bater o Rio Ave, o que significa que neste momento já está a seis pontos do importante segundo lugar, que dá acesso directo à fase de grupos da Liga dos Campeões.
No que respeita ao título, as coisas podem ficar ainda piores, para não dizer que são irreversíveis. Basta o Benfica cumprir a sua obrigação de bater na Luz o Tondela e o Sporting fica a dez pontos do primeiro lugar, o objectivo traçado repetidamente por Bruno de Carvalho, presidente do clube de Alvalade.
Nos Barreiros, o Sporting andou sempre atrás, mas teve a possibilidade de consumar a reviravolta não fosse uma má decisão do árbitro assistente que invalidou erradamente um golo a Alan Ruiz, que não estava em posição irregular. Para se perceber o problema leonino basta olharmos para a classificação e identificamos a defesa como o sector a fraquejar; apenas dez equipas concederam mais golos (18), o que significa que há sete com maior eficácia defensiva.
A pressão sobe para Jorge Jesus e para Bruno de Carvalho. O primeiro já disse que não se demite, o segundo garante que quer manter o treinador e dentro de duas semanas há clássico no Dragão, onde, dado o actual estado das coisas, o Sporting está completamente obrigado a somar três pontos.
Se tivermos como comparação a mesma jornada, o Sporting tem menos dez pontos em relação à passada temporada. Um dado que serve de reflexão.
Artigo da autoria de BRUNO PIRES, jornalista Diário de Notícias
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