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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nem tudo na vida pode ser prazer. Aliás, se fosse, deixávamos de perceber o que realmente nos dá a sensação. Acontece, diga-se, com um grupo de privilegiados que tem tudo e por vezes passa das marcas para se sentir vivo. Não precisamos disso para combater a Covid-19.
Hoje todos sabemos o que aí vem. Temos de estar bem preparados. Ficar em casa se for caso disso e cumprir todas as regras de higiene anunciadas se formos trabalhar. E tentar fazer tudo isto sem que a pandemia nos arruíne a vida. Porque importante é que o País sofra o menor número de baixas possível. Em casa ou a trabalhar podemos continuar a ser felizes. Basta querermos. Qualquer hipótese pode custar um pouco. Mas tem de ser. É assim que vamos ganhar.
Palhinha não quer voltar a Alvalade. Percebo-o. Raramente foi feliz desportivamente no reino do leão e em Braga conseguiu conquistar definitivamente um lugar ao sol. Ainda assim, não pode esquecer, como sucede com tantos jogadores de futebol que parecem obliterar da memória que foram eles que assinaram os seus contratos, que há vínculos a cumprir.
... E que o destino podia ser pior. Trabalhar com Rúben Amorim na próxima época não soa propriamente a castigo. Neste caso, ou aparece dinheiro a sério ou poderá ser a SAD a dizer que voltar custa... mas tem de ser.
Bernardo Ribeiro, Director de Record
Entretanto, João Palhinha publicou a seguinte mensagem no Facebook:
"Vi hoje o meu nome referenciado em notícias nas quais são abordadas hipóteses para o meu futuro. Quero garantir-vos que o meu futuro passa por cuidar de mim, dos meus, e ajudar os outros a ultrapassar a grave crise de saúde pública que atravessamos.
O futebol, o meu futuro, desculpem, neste momento não é importante. Importante hoje, amanhã e provavelmente nos próximos dias e semanas, é focar apenas no objectivo comum chamado Covid-19. O nosso objectivo. Seguimos juntos nesta luta".
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