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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«É chocante o desprezo com que o Clube, independentemente de quem está à sua frente, por vezes trata as suas modalidades.
Este (basquetebol) é apenas mais um caso, a juntar à extinção do basquetebol em 82 e em 95, à do voleibol em 95, à do hóquei em patins por duas vezes, e como não estou para ir pesquisar, o melhor é meter etc....
O conceito que se instalou desde o início do chamado "projecto Roquete" relativamente às modalidades colectivas é, no mínimo, questionável. As modalidades têm que ser auto-sustentáveis? Num mundo ideal sim, no mundo real está fora de questão.
Aos investimentos não correspondem resultados? Por vezes não, mas isso tem uma solução simples, desinveste-se e ajustam-se as coisas à realidade.
Reconheço no entanto que existe um obstáculo inultrapassável a essa solução, que passa pela falta de cultura desportiva da esmagadora maioria dos sócios / adeptos, para os quais uma modalidade apenas se justifica se lutar para ganhar. Infelizmente desde há vinte anos a esta parte, os nossos presidentes / directores não apenas têm essa mentalidade, como a amplificam exponencialmente.
Também ajudava ter critério nos investimentos efectuados. Cito alguns exemplos, o futsal, o hóquei em patins, o ténis de mesa e o bilhar são modalidades bem dirigidas e com retorno desportivo. O atletismo e (principalmente) o andebol são modalidades em que os investimentos são feitos um pouco ao sabor do vento. E qual o critério para o regresso do ciclismo? É sabido que é uma modalidade com custos gigantescos, mesmo neste sistema de parceria uma época de ciclismo dificilmente fica em menos de meio milhão de euros. Qual o retorno que o clube vai ter? Pois.....
Para finalizar, não nos podemos esquecer que o custo anual de todas as modalidades colectivas do Sporting é inferior ao custo de aquisição dum "perna de pau" qualquer da equipa profissional».
Leitor: SLOCT
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