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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Assisti ao debate desta noite entre Bruno de Carvalho e Pedro Madeira Rodrigues e, como não pode deixar de ser, tenho uma opinião muito própria sobre a "performance" dos dois candidatos à presidência do Sporting.
Creio que só com o passar de mais algum tempo é que será possível verdadeiramente avaliar o impacte - se algum - deste evento e das posições assumidas pelos acima referidos. Não me surpreenderá vir a verificar que a maioria daqueles que têm vindo vindo a apoiar fervorosamente o ainda presidente do Sporting não mudaram de opinião, nomeadamente porque não estão e nunca estiveram receptivos a ouvir e a reflectir sobre proposições salvo as de Bruno de Carvalho.
Com isto dito, vamos deixar este espaço para debate livre entre leitores sobre o evento desta quinta-feira. Não é nossa intenção activar a moderação do blogue, condicionado a intervenções impróprias que possam surgir.
Em consideração da hora tardia, continuaremos o debate esta sexta-feira, se possível, com mais algumas informações que sejam entretanto disponibilizadas.
Carlos Severino - "Madeira Rodrigues estava em desvantagem perante um homem que quis assumir-se como presidente e não como candidato. Acabou por ser desigual e ainda por cima com um moderador que só o interrompeu, não fazendo o mesmo com Bruno de Carvalho. Mesmo assim ganhou, bateu-se bem, com linguagem de líder contra um egocêntrico, um ilusionista sempre a querer mostrar ter feito um trabalho fantástico quando nem sequer foi campeão".
Aguiar de Matos - "Falaram muito, mas disseram muito pouco. Madeira Rodrigues surpreendeu-me pela forma como estava preparado para atacar Bruno de Carvalho. Foi muito acutilante e Bruno de Carvalho estava com um ar absolutamente preocupado. Não foi um debate esclarecedor. Não pormenorizaram situações que esperava que fossem mais bem definidas quanto a objectivos futuros. Madeira Rodrigues pode ter captado mais uns votos e Bruno de Carvalho atrasou-se".
Subtil de Sousa - ""Para mim, nem sequer era necessário que este debate tivesse existido, porque a minha opinião iria sempre manter-se. Pedro Madeira Rodrigues não apresentou nenhuma proposta concreta e fala de Bölöni para coordenar o futebol jovem. Seria lindo um estrangeiro a fazer esse trabalho!... Não me disse nada e do Oriente virá de camelo com certeza, porque os petrodólares não se vêem. Bruno de Carvalho ganhou claramente, porque foi sempre mais concreto".
Gonçalo Nascimento Rodrigues - "Aprofundou-se muito pouco o clube. Deveria ter havido mais cuidado a abordar os temas. Os assuntos que realmente importam deviam ter sido debatidos com mais profundidade. Isso era importante para o esclarecimento cabal dos sócios. É importante discutir-se ecletismo e o que se pretende de futuro para o Sporting. Falou-se muito pouco de futuro. Este clube tem 110 anos de história, vai ter outros 110 e temos de falar de forma sustentável".
Bruno de Carvalho - "Fui provocado o debate todo mas acho que consegui passar o nosso programa. Temos uma situação sustentável e em crescendo financeiramente e desportivamente temos um projecto sólido. Os resultados não estão a aparecer mas não se analisam as coisas dessa forma. As pessoas sabem que o trabalho está a ser bem realizado. Foi um debate em que [Pedro Madeira Rodrigues] levantou muitas suspeitas, poucas ideias, muitas perguntas, muitas dúvidas. Um candidato à presidência do Sporting, mais do que dúvidas, deve ter ideias e projectos".
Pedro Madeira Rodrigues - "Acho que foi completamente esclarecedor. Um projecto passado, que não tem futuro, contra um projecto futuro e ganhador. Tive a confirmação de que estamos muito perto da vitória. (...) Tive sensação, ao longo do debate, que ia dizendo coisas novas, ideias, propostas. Eu ia dizendo coisas e ele ia-se repetindo, naquele estilo de auto-elogio. Pegando em papéis para disfarçar a sua incapacidade de falar por si só. Esteve em perda durante o tempo todo. Quando o fui cumprimentar estava triste e abatido. Disse-lhe para ter força e ele disse algo de mal sobre o meu projecto. Tem todo o direito de acreditar. Mas eu saí muito confiante e revigorado".
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