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Debate livre (3)

Rui Gomes, em 05.02.15

 

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Mais uma oportunidade para os leitores abordarem assuntos do seu maior interesse. Agora que o mercado de transferência fechou, atravessamos um período algo "morno", salvo pelo "derby" que se aproxima, claro.

 

Eis três sugestões da minha parte que poderão incentivar algum debate:

 

1 -  Slimani regressou da CAN cheio de vontade para alinhar já contra o Benfica. Não aparenta estar debilitado pela lesão sofrida ao serviço da Argélia. Por um lado, uma notícia agradável para Marco Silva, por outro, um dilema, visto que se vê com três pontas de lança, tendo em conta Fredy Montero, que tem vindo a ser titular  durante a ausência de Slimani e ainda Tanaka, que tem provado ser muito útil à equipa. A primeira dúvida prende-se com a questão da titularidade, uma vez que é expectável o uso da formação 4x3x3. Tira-se Montero e devolve-se a posição a Slimani, ou continua-se com o colombiano, ficando o argelino em reserva ? A segunda questão recai sobre o que fazer com Tanaka. Injusto e inevitavelmente penoso, enviar o jogador para a bancada, mas para ele equipar, Marco Silva terá de prescindir de um médio ou de um defesa.

 

 

2 -  Embora não tenha comentado a incidência até agora, não deixei de tomar nota da presunção, arrogância até, do jogador brasileiro do Benfica, Jonas, que chegou ao futebol português há "dois" dias (Setembro 2014) e já tem o desplante de vir a público apreciar a rivalidade entre os dois grandes clubes de Lisboa, classificando como "superior" a que existe com o FC Porto, desconhecendo por completo os contornos históricos e centenários que abrangem a situação:

 

«(...) Há muita rivalidade, inclusive com o Sporting, mas com o FC Porto supera, é muito maior".

 

 

3 - O "International Football Association Board" (IFAB) reune em Belfast, no dia 28 deste mês, para deliberar algumas alterações às Regras do Jogo. Na ordem de trabalhos do organismo, estão as seguintes questões:

 

- Permitir uma quarta substituição em jogos que envolvam prolongamento;

 

- Permitir que um jogador substituído volte a entrar no jogo; depreende-se, desde que o limite de substituições não esteja esgotado;

 

- Eliminar o chamado "triplo castigo" actualmente em vigor em uma situação de falta assinalada para grande penalidade, ou seja: a marcação da grande penalidade, cartão vermelho e subsequente expulsão e, ainda, suspensão adicional.

 

 

Muito breve... não tenho qualquer problema com a primeira proposta, que visa uma quarta substituição em jogos que vão a prolongamento. Não me sinto tão à vontade com a ideia de um jogador poder sair e regressar no mesmo jogo, e, por fim, concordo com a ideia de eliminar o "triplo castigo", embora não seja claro que impacte vai ter nas arbitragens e, também, o que acontece quando o jogador que comete a falta vê o segundo cartão amarelo e não o vermelho. É possível que a alteração visa apenas situações de expulsão directa.

 

publicado às 03:52

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16 comentários

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De Raúl a 05.02.2015 às 08:32

Escolho o ponto 3, porque não sou nenhum génio da tática para responder ao 1.

A 4ª substituição durante o prolongamento já vem tarde porque desde sempre que os prolongamentos se têm jogado na raça, sem grandes forças e desequilíbrios. A 4ª substituição não só trás frescura ao prolongamento como imprevisibilidade: mais tática, mais futebol.

Deve no entanto implicar a possível convocação de mais 3 suplentes (defesa, médio e avançado), desbloqueados durante o prolongamento, porque o número de suplentes normal para 4 substituições é muito pequeno.

A segunda regra é estranha, e na prática não acontece assim com tanta frequência. Mas se a opção técnica assim o exigir porque não? Sair dos 60 aos 75 é capaz de fazer mais bem do que mal para alguns jogadores.

Em relação à terceira regra, passa-se a fazer o quê? Só vermelho directo e penaltie? Agora faltas dentro da área são menos penalizadas? Não percebo bem os contornos desta lei.

E há tantas outras coisas que podiam ser mudadas como os casos de bola na mão vs mão na bola, enfim...
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De Mike Portugal a 05.02.2015 às 08:52

1ª Acho bem.

2ª Deverá ser muito raro acontecer, mas penso no "porque não?". Se um treinador vir que se enganou a tirar um jogador ou aquele jogador que saiu poder voltar a ser util, pois que volte a entrar.

3ª Penso como tu, que a 3ª situação visa apenas quando é vermelho direto (situação de golo iminente). Vamos imaginar o caso dum jogador que, não é o GR, impede a bola de entrar na baliza com a mão: hoje é penalty e expulsão direta. O que deverá ser defendido na regra é que passará a ser penalty e apenas amarelo (a não ser que seja o 2º amarelo, mas aí não há nada a fazer).
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De Mike Portugal a 05.02.2015 às 09:51

Obviamente que o meu comentário era só a falar das mudanças das regras. Esqueci-me de falar sobre os primeiros 2 pontos:

Em relação a Slimani, deverá começar no banco, mas penso que deverá entrar na 2ª parte.

Para o comentário do Jonas, eu imagino que ele diga isso porque é o FCP que está em 2º e, portanto, que se fale mais deles no balneário do benfas.
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De PSousa a 05.02.2015 às 09:29

SL
1º que venha com muitas ganas de marcar golos!!!!!!!-Mas Montero deve iniciar no 11
2º vozes de burro n chegam ao céu
3º se vier beneficiar o futebol....

quero é ganhar o DERBY ....
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De m1950 a 05.02.2015 às 10:56

4ª substituição vai dar simplesmente mais recursos a quem não quer nada com o jogo não só para queimar o tempo , mas para fechar os jogos quando o resultado lhe é favorável no prolongamento , imaginemos que marcam logo no primeiro minuto. Eu acho que ganham muito e correm pouco , preferia que baixassem os 90minutos para 60minutos , e o tempo fosse cronometrado como no futsal. Iamos ter mais futebol e menos teatro.

Depois um jogador quando sai do jogo , quebra completamente o ritmo , se reentra em jogo , o mais provavél é lesionar-se.

Quanto ao Jonas , tem uma certa razão no que diz , até mesmo porque é esse o pensamento do seu capitão que já o disse este verão ao mesmo orgão de comunicação ao globoesporte, quando chegou foi isso quie lhe foi transmitido , logo não vejo razão para nos chatearmos com isso , mas que sirva praa galvanizar os jogadores do Sporting. E continuando no Jonas , eles quando chegam , veem quem ganhou os ultimos campeonatos e o Sporting não está lá, não me parece que seja uma questão de arrogância , a equipa que normalmente disputa títulos com o Benfica é o Porto.

Nos ultimos anos as comadres através da comunicação teem vindo a lançar a frase "Porto e Benfica e os outros" já vem acontecendo ha algum tempo , culminando no que se passou há 2 anos , onde faziam reticencias para dizer que o Sporting é grande ou então comparavam-nos ao Braga.

Hoje o jornal abola que já perdeu todo o prestígio , dá a ideia de neutralização de resultados em Alvalade. Não somos sequer temidos e desde que temos este novo estádio , penso que o Benfica tem lá tantas ou mais vitórias que nós , o Sporting não pode pensar em continuar a sua história ou recupera-la , o Sporting tem de escrever outra nova , e sem o clube diferente (desculpa e conformismo por não ganharmos) mas sim um clube lutador e vencedor.

Não vai ser fácil.
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De Raúl a 05.02.2015 às 16:05

Não percebi essa do "vai dar mais recursos a quem não quer nada com o jogo". Referes-te a empatar tempo com substituições? Queres elaborar?
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De Anónimo a 05.02.2015 às 12:02

Comentário apagado.
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De m1950 a 05.02.2015 às 12:38

Ontem elogiou a decisão de colocar o Pedro Leitão como coordenador da formação do SCP, mas já elogiou várias vezes quando o teve de fazer.

O sucesso que esta direção tem tido passa também muito pela atenção que tem à crítica , embora umas sejam inuteis e criem um efeito de infilitração de rivais na opinião sportinguista, e claro também os vaidosos que acham que são mais sportinguistas que os outros como ontem se viu o Ricardo Cazal Ribeiro a confundir-se com a história do Sporting para dar achega ao Presidente. Estamos agora a ver, repare uma reação aos acontecimentos na academia , e uma tentativa de dar a volta ao texto , isto é provavelmente já um ponto positivo da crítica.

O balão de ensaio lançado por Barroso sobre um possivel fim da equipa B e depois a noticia de record , tiveram tambem reação imediata e o Sporting vai recuar , mas para isso exigindo que a FPF não aumente os custos nem faça exigências como bancadas novas , visto que as outras estão vazias.

Outro ponto positivo da crítica.

É preciso os sportinguistas entenderem que somos todos sportinguistas , e temos a obrigação de nos entendermos , o que não significa gostarmos todos uns dos outros.

Um abraço de leão para si.
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De Zargo a 05.02.2015 às 14:02

O derby “mexe” com todos os que nele participam directa e indirectamente. Cada um de nós remete-se para a memória de derbys passados, enquanto projecta o que já está ao alcance do olhar. O Rui sabe, sempre foi assim. Por isso o derby é eterno (o Jonas é que desconhece, mas compreende-se)!
Eu, treinador de bancada, confesso que comecei a planear o meu 4-3-3:
- uma equipa reactiva com jogadores a assumirem a responsabilidade de terem a bola;
- um pressing ofensivo que perturbe a linha defensiva;
- eficácia dos centrais na marcação e na cobertura;
- um 6 que garanta o equilíbrio defensivo, mas que se chegue à frente;
- um 9 móvel com alas e médios interiores a confundirem os adversários;
- defesas laterais que cheguem à linha de fundo;
- alas eficazes nas diagonais e no jogo interior;
- médios competentes na ligação com os laterais e na contenção;
- o guarda-redes a comandar o seu meio-campo.
O meu “9 móvel” é o Montero, obviamente.

Uma das razões de sucesso do futebol enquanto grande espectáculo de massas é o seu conservadorismo. O futebol evoluiu, mas de tal modo que sempre pareceu que, na essência, continuava igual. A introdução do offside e das substituições, por exemplo, configuram isso mesmo. Grandes mudanças verificaram-se no profissionalismo dos jogadores e nas alterações das tácticas, mas o “jogo” conseguiu integrar essas mudanças.
Como alguma coisa tem de mudar para que tudo continue igual, encaro com simpatia a introdução da quarta substituição. Permite que os treinadores arrisquem mais no que se refere à interferência no decurso do jogo e mantém em actividade maior número de jogadores. Também o fim da tripla penalização será adequada às circunstâcias do jogo.
Duvido da possibilidade de num jogo de futebol, ao ar livre e por vezes com temperaturas baixas, que seja possível que um atleta abandone e volte a entrar sem correr o risco de lesões musculares ou outras. Creio que a saída de um jogador envolve um certo “dramatismo” que decorre de uma opção do treinador. Uma vez tomada a decisão já não será possível corrigi-la.

Pronto, apresentada a “táctica”, vou arejar os miolos que as dúvidas são mais do que muitas!

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De Rui Gomes a 05.02.2015 às 14:18

Caro m1950,

Apenas para o alertar que há aqui qualquer questão técnica que me ultrapassa. Fez um comentário neste post às 12h38 que aparece na página do editor do blogue e que eu já li, contudo, não se verifica na página do blogue.

Peço desculpa, mas até não compreendo esta situação. Já tentei o possível para a corrigir, mas em vão.

É curioso...
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De m1950 a 05.02.2015 às 15:39

Foi em resposta a um comentário que era dirigido ao Rui , que deve ter sido apagado , logo por consequencia a minha resposta também foi apagada.
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De Rui Gomes a 05.02.2015 às 15:55

Não foi apagado porque eu ainda o tenho na página do editor e só não o transcrevi por minha mão por ser longo.
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De Petinga a 05.02.2015 às 17:11

Com pouco tempo, comento o que me parece mais divertido: a possibilidade de fazer voltar a entrar um jogador que saiu. Na verdade, parece-me uma arma estratégica do maior calibre. Imaginem fazer sair o Ronaldo durante 20-25 minutos enquanto o seu substituto se desunha a fazer correr os defesas adversários para que eles fiquem com os bofes de fora. Depois do sacrifício, entra o Ronaldo outra vez mas os defesas adversários sao os mesmos... massacre à vista LOL

Uma boa ideia estes debates livres... mais uma razao para visitar este espaco diariamente.
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De iorda9 a 05.02.2015 às 17:18

Creio que jogue o Montero e espero que o Slimani entre aos 90+3 min para queimar tempo

Sobre as novas regas da FiFa e especialmente com o triplo castigo dos penalties - não sei se concordo com as alterações pelo menos em certos casos

Numa situação de golo iminente tem que haver um castigo adicional, senão pode-se beneficiar o infractor

Por exemplo - um defesa que defenda com as mãos em cima da linha de golo, quanto a mim tem de ir para a rua sempre, porque o golo era certo e o penalty não é e tem que haver outro castigo
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De Rui Gomes a 06.02.2015 às 00:27

A única coisa que está em discussão é a suspensão, a expulsão no jogo, se o árbitro assim decidir, fica como está agora. Daí que fique apenas o "duplo castigo", a grande penalidade e a expulsão.
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De Schmeichel a 05.02.2015 às 17:29

Em relação à questão "Eliminar o chamado "triplo castigo" actualmente em vigor em uma situação de falta assinalada para grande penalidade, ou seja: a marcação da grande penalidade, cartão vermelho e subsequente expulsão e, ainda, suspensão adicional."

Nos casos em que é penalty com vermelho, porque não deixar ao critério da equipa que sofre, escolher entre:

- penalty com vermelho
ou
-golo automático com amarelo (assim, não saem beneficiados... e, não se estraga um jogo logo na 1ª parte)

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