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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não sei se algum outro jogo esta época me irritou tanto como este, hoje, na Áustria. Não por o que estava em disputa, mas sim pelas decisões do treinador e a gritante insuficiência de alguns jogadores a quem foi dada mais uma oportunidade para mostrar o seu valor.
Parece-me óbvio que Silas não considerou o primeiro lugar no grupo muito importante, tendo em conta que além de Bruno Fernandes, que cumpriu castigo por acumulação de amarelos, Mathieu e Vietto também ficaram atrás, por livre opção.
Como se estas ausências não tivessem peso suficiente, Silas optou por deixar no banco Acuña, Wendel, Bolasie e Doumbia. Aceita-se a troca de Luiz Phellype por Pedro Mendes.
Nem sequer vale a pena dizer muito sobre o primeiro golo. Com quatro defesas à volta do adversário, permitiram o cabeceamento letal. O lance da grande penalidade e subsequente expulsão de Renan, foi o que foi. Causa suficiente para este árbitro, mas não sei se seria o mesmo para todos.
A realidade, se é que ainda haviam dúvidas, é que esta equipa tem jogadores que nada lhe oferecem: Eduardo e Jesé Rodriguez, zeros autênticos, Miguel Luís é da formação, é verdade, e só tem 20 anos, mas tem tido muitas oportunidades e mostra pouca ou mesmo nenhuma progressão. Borja, muito esforçado, mas não tem mais para dar. Ainda dou o benefício da dúvida a Rafael Camacho e até a Luiz Phellype. Torna-se redundante evocar Tiago Ilori, especialmente agora que Luís Neto vai estar fora nunca menos de dois meses.
Com este resultado, o Sporting fica em segundo lugar no grupo e não sendo cabeça de série é muito provável que vá apanhar um adversário bastante forte na próxima ronda.
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