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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Vou sair da minha zona de conforto, para abordar um assunto, que desde o início desta época desportiva, tem sido recorrente, aqui no Camarote e nas redes sociais. Sabendo que estou a ser politicamente correcto, considero que se trata de “perseguição” a Paulinho, que se tem vindo a tornar numa espécie de bode expiatório, que tem que pagar por ter sido, nessas abordagens, muito caro. Fosse ou não, foi comprado, e é um activo do Clube.
Que fique claro. Paulinho foi um desejo de Rúben Amorim, desde que foi para o Sporting. Quando a equipa estava na senda das vitórias, muito graças ao trabalho de Amorim, a Direcção fez um esforço significativo, para lhe fazer a vontade. O jogador chegou durante a época anterior e exceptuando um período em que esteve aleijado, foi titular da equipa, colaborando para a conquista do campeonato. Convém lembrar, que foi o autor do golo que confirmou a celebração do mesmo.
Paulinho não é um Messi, nem um Ronaldo, que curiosamente marcam muitos golos, e nem são pontas de lança, de acordo com as novas dinâmicas de futebol. Mas é, um bom jogador, e com algum historial de marcação de golos. Por outro lado, tem demonstrado que sua a camisola e que lhe é exigida uma missão que vai para além de um mero ponta de lança, transportando jogo e tabelando. Tem falhado golos? E para além dos que falha, a razão porque não marca mais, merece de per si, uma análise. Por outro lado, quem não os tem falhado? Pedro Gonçalves? Jovane? Nuno Santos?
Vamos excluir Paulinho? Quem joga naquela posição... Tiago Tomás? Sporar que teve as suas chances e não convenceu, nem sequer em Braga, e não é aposta do treinador. Pedro Marques, está a fazer o seu crescimento e foi emprestado. Quem resta... Luiz Phillipe? Onde está outro ponta de lança? No mercado? Ouço falar de Slimani, como o salvador da pátria. O facto é que depois de sair do Sporting, não tem historial de relevo. E para além de custar muito em salários, não interessa ao Rúben Amorim. Será que os treinadores de bancada, sabem mais que os especialistas?
Com toda a sinceridade, não consigo ver nestes ataques continuados a Paulinho, qualquer racionalidade.Vejo reacções deveras emotivas, muitas pautadas por análises distorcidas, e ideológicas. Paulinho nunca foi bem aceite por certos adeptos. O facto de não ter marcado muitos golos, deu motivação aos contestatários. Paulinho deve marcar mais golos? Não há dúvida. Então, em vez de contestação, precisa de apoio. Parafraseando uma frase aplicada a um outro jogador, “deixem jogar o Paulinho”.
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