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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um jogo e um infame incidente, que eu recordo bem, com mágoa, que foram decisivos para o afastamento da 'equipa das quinas' do Mundial de 1998.
Faz esta quarta-feira 20 anos que Portugal foi afastado do apuramento para o Mundial 1998, após empate 1-1 com a Alemanha, jogo que ficou igualmente marcado pela única expulsão da carreira de Rui Costa. Para quem tem boa memória, Portugal vencia os germânicos por 1-0, já na segunda-parte do encontro, quando se sucedeu a expulsão.
Em recém-entrevista, o antigo internacional português recordou o momento em que viu o segundo amarelo, e consequente cartão vermelho, com o árbitro Marc Batta a considerar que tinha demorado demasiado tempo a sair do campo durante uma substituição:
"Foi a minha única expulsão em toda a carreira profissional de futebol. Não consegui, à data ou ainda hoje, encontrar uma explicação. Foi uma coisa inédita e única na alta-roda do futebol. (…) Não há qualquer lei que determine quanto tempo deve passar para um jogador que vá ser substituído sair de campo. (…) Demorei no máximo 25 segundos a chegar à linha lateral.
Recentemente, num jogo no Estádio da Luz para a Liga dos Campeões, ele estava como observador do árbitro e pediu para falar comigo, para dizer que tinha errado, que não estava contente com o que se tinha passado. Eu mandei dizer o que sempre disse e o que sempre direi: "Desculpo-o quando ele pedir desculpa ao meu País. Porque o que ele fez foi prejudicar o meu País. Os próprios jornais franceses escreveram no dia seguinte em primeira página: ‘Batta tira Portugal do Mundial’. E a verdade é que desde 1996 até hoje só falhámos uma fase final de uma grande competição. Foi aquela".
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