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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Como Sportinguista, quero, em primeiro lugar, dizer que com o mal dos outros estamos nós bem. Pessoalmente, sempre puxei pelas equipas portuguesas, todas, mesmo aquelas que, internamente, me alegram quando perdem.
A razia que sofremos só reforça a nossa posição de menoridade futebolística no contexto europeu, apesar de termos excelentes jogadores e muitos e bons técnicos que continuam em jogo. Temos ainda quatro treinadores lusos e pelo menos um chegará aos quartos de final da Liga Europa.
Em segundo lugar, reforço o óbvio, fiquei bastante desapontado com a nossa saída da Liga Europa, depois de um jogo em Alvalade onde o resultado poderia ter sido muito dilatado, de tal maneira que o jogo da segunda mão não seria mais do que cumprir calendário e fazer turismo em Istambul.
Como se constatou, o jogo correu muito mal. Aliás, tudo o que podia correr mal, qual lei de Murphy, assim correu. Sofremos golos muito consentidos, demasiado cedo e, depois de marcar e ter a eliminatória na mão permitimos, mesmo a acabar o tempo regulamentar, que os turcos nos levassem para prolongamento. Como se isso não bastasse, no final do prolongamento, quando se adivinhavam os "penalties", sofremos o golo que nos afastou da Europa.
Não vou hoje discutir equipas, substituições, tácticas, qualidade de jogadores e equipas técnicas, directivas, etc, etc. Pretendo apenas refrescar algumas memórias que parecem ter uns lapsos de vez em quando. Ora, se considerarmos que por cada vitória na Europa temos 3 pontos e pelo empate 1 ponto, qual terá sido a nossa melhor prestação desde a época desportiva 2014/2015? Alguém arrisca um palpite?
Pois bem... a nossa melhor pontuação foi obtida em 2019/2020. Incrível?... Ou talvez não. Em 2015/16 fizemos 13 pontos (terceira melhor época desde 2014), em 2018/19 fizemos 14 pontos e nesta época em curso fizemos 15 pontos. Nenhum Sportinguista ficou satisfeito, evidentemente, mas convém olhar para os números e ser mais racional do que a nossa paixão nos permite.
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