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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Poucos - muito poucos mesmo - são os treinadores com a honestidade intelectual para fazer justiça nas suas apreciações aos jogos da sua equipa. Temos, perante nós, o caso concreto de Miguel Leal - treinador do Moreirense - mas também não excluímos aquele que é agora treinador do Sporting, ou não haja registo do notório "limpinho, limpinho" de outrora, em representação do clube do outro lado da Segunda Circular.
Eis o que Miguel Leal teve para dizer:
«Faltou marcar um golo, se o tivéssemos feito teríamos empatado, e tivemos oportunidades para isso. Fizemos um grande jogo, quer do ponto de vista táctico quer da entrega, que foi exemplar. Ficamos tristes, temos tido estes azares. Acabámos por perder com um lance de fora de jogo. Quero realçar o esforço dos jogadores, a entrega e dedicação. Temos vindo a crescer na qualidade, na agressividade e no controlo de jogo, aspectos nos quais éramos intermitentes. Quero continuar a acreditar e pensar no próximo jogo. Vamos conseguir os nossos objectivos e a verdade é que fomos prejudicados nos últimos jogos».
O "perder com um lance em fora de jogo" nem vale a pena revisitar - e aparecerem aqui os "encarnados" a repetir a mesma história vezes sem conta, não altera seja o que for.
Reitero o que escrevi no post do jogo: se há dúvidas no lance de Slimani - e o ângulo que nos é apresentado não é o melhor - já o mesmo acontece com o golo invalidado a Teo Gutiérrez, em que as imagens disponíveis deixam a clara indicação que, no mínimo. o avançado colombiano está em linha com o último defesa da equipa de Moreira de Cónegos.
Não comento o "grande jogo" que Miguel Leal refere, mas sim as "oportunidades" que alega que a sua equipa criou. Desafio o treinador do Moreirense a mostrar as imagens de um único lance - e não exijo dois, apenas um - em que foi criada uma oportunidade clara para golo.
Até se compreende que, mais vezes do que não, os treinadores sentem que são obrigados a recorrer a um discurso "politicamente correcto", mas daí até à desonestidade intelectual há léguas de distância. Lamentamos, sobretudo, que a mentira seja invariavelmente mais conveniente.
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