Dia pouco feliz para as leoas

Rui Gomes, em 23.05.21

A equipa feminina de futebol do Sporting CP recebeu, este sábado, o Benfica no Estádio José Alvalade, saindo derrotada por 0-3 na 14.ª e última jornada da fase de apuramento de campeão da Liga BPI. Só o triunfo valeria às leoas o título, que assim terminam a prova na segunda posição com 34 pontos, a cinco do primeiro lugar.

As leoas entraram mal no jogo, sofrendo um golo logo aos 5 minutos, consequência de um lapso defensivo. A partir desse ponto defrontaram um adversário mais recuado e apesar do maior domínio, faltou melhor definição ofensiva e eficácia de finalização.

As águias foram mais eficazes e o segundo golo surgiu aos 83 minutos, através de Cloé Lacasse, a melhor jogadora encarnada. O terceiro, já depois de Ana Capeta ter sido expulsa por acumulação de amarelos, resultou de uma falta não existente para grande penalidade, muito embora nada tivesse alterado.

Não quero dizer muito para não ser acusado de mau perdedor, aliás, neste dia as leoas não fizeram o suficiente para vencer, mas a treinadora das águias devia ter vergonha de mandar as suas jogadoras fazer antijogo constante, caindo no relvado ao mais pequeno pretexto e exigindo assistência. Pessoas como ela não deviam estar no desporto.

Só na primeira parte, a partir do golo, houve seis ou sete paragens do género. A árbitra deu 7 minutos extra, mas esse tempo adicional não compensa a interrupção constante ao ritmo das equipas, nomeadamente do Sporting, que estava em desvantagem no marcador.

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publicado às 04:01

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18 comentários

De Rui Gomes a 23.05.2021 às 13:44

Talvez tenha perdido alguma qualidade por apostar em jovens da formação, no entanto, o Benfica, que comprou uma equipa completa, só neste último jogo conseguiu levar a melhor.

É inadmissível que um árbitro permita o antijogo minuto a minuto que se viu.

De Rumo Certo - Ventos Favoráveis a 23.05.2021 às 17:02

Caro Rui Gomes, permita-me uma ligeira e respeitosa discordância.
Creio que não perdemos qualidade, antes e pelo contrário, visando e perspectivando o futuro.
Somos o clube que recorrentemente mais jogadoras fornece às seleções e detém uma média de idades inferior ao opositor de ontem.
Na equipa habitual, jogamos apenas com duas, de nacionalidade não portuguesa.
Face à contenção orçamental, perdemos de facto alguma competividade, mais visível a nível físico, precisamente por termos enveredado por uma política e estratégia diferente, de aposta na formação e para consolidação futura.
Não dispondo de elementos mais precisos e rigorosos, é esta a impressão que modestamente retenho enquanto simples espectador.
Não disponho de habilitação técnica para me pronunciar para além do que observo à distância e apenas como simples espectador e acompanhante de quase tudo o que ao n/ Sporting diz respeito.
Todavia, julgo que designadamente quanto à presença na grande área, existe evidente défice físico, ou seja, comparando com há duas épocas atrás quando tinhamos a Anna Wilkinson (creio ser este o nome correcto).
Tenho a forte convicção, que tudo seria significativamente diferente para melhor.
Exceptuando a posição de avançava centro, não vislumbro na equipa que ontem se consagrou com mérito Campeão Nacional, projecto de melhores jogadoras tanto a título individual como colectivo.
O presságio de que estamos no caminho correcto para o ambicionado e tangível (re)sucesso.
Apenas e tão só, uma mera opinião de denominador comum - o n/ Amor ao Sporting CP.