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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A expulsão do presidente destituído era como que a «crónica de uma morte anunciada", ou seja, algo que mais cedo ou mais tarde teria que acontecer e como tal não surpreendeu ninguém.
Logo endureceram uma vez mais, expectáveis os insultos por partes dos apaniguados do dito destituído contra tudo e contra todos, mas principalmente contra os actuais e antigos órgãos sociais e ainda todos aqueles que dentro daquela linha de pensamento tortuoso, consideram ser os que estiveram por detrás da tal "golpada", que nos seus delírios da sempre presente teoria da conspiração, foi ardilosamente preparada para derrubar o guru/ génio da gestão e finanças; grande líder e pobre injustiçado a quem foi usurpado o poder , de forma tão selvagem.
Quando, em dia de jogo em Alvalade, se assiste a um grupo de adeptos,(cujos rostos já se tornaram sobejamente conhecidos - já que são os mesmos que vão vociferar para as AG´s, não deixam mais ninguém falar, à imagem e semelhança do seu ídolo, só se gostam de ouvir a eles; os mesmo que fizeram vigílias à porta do Tribunal do Barreiro, quando o seu "mártir" estava a ser interrogado) a pedir a demissão, só porque...sim., obviamente que estamos a falar de pessoas que vivem numa qualquer realidade paralela em que o querido líder é um deus a quem tudo se deve.
Na ausência de um outro universo alternativo qualquer, onde possam desaguar toda a sua loucura, não deixarão esta fantochada, e como tal, temos que aprender a lidar com isto. Para eles , a Lei e Estatutos são algo que só se deve cumprir quando lhes são favoráveis. Quando os actuais órgãos sociais ou mesmo os tribunais os querem aplicar, não são mais que um reflexo da tal " manobra golpista" que urge denunciar.
Há quem não concorde com as expulsões recentemente pronunciadas, mas a tal facção que em tudo se assemelha a uma seita, parece esquecer-se, ou mesmo desconhecer, que este "diabólico" Conselho Fiscal e Disciplinar limitou -se a aplicar um regulamento e uns Estatutos que foram aprovados na tão falada AG de 17 de Fevereiro de 2018.
A mesma reunião magna que acabou na triste apoteose do discurso do "grande líder", que tendo dito antes que se demitiria caso os mesmos não fossem aprovados por uma maioria qualificada, quis aproveitar a onda de aclamação e de grande fervor à sua pessoa , para exigir que ninguém mais lesse ou visse nada além do jornal e a TV do regime.
Durante muito tempo, esta maioria foi a desculpa para o destituído continuar barricado em Alvalade e sem ouvir ninguém a não ser o grupo de "Yes men" que esteve com ele até ao fim. Mas esqueceu-se que muitos dos sócios que faziam parte dessa maioria que votou a aprovação do Regulamento/ Estatutos foram os mesmos que integraram a percentagem que votou a sua destituição em 23 de Junho e a manutenção da sua suspensão em 15 de Dezembro.
Agora, "azar dos Távoras", foi esse mesmo Regulamento/ Estatutos que ele tanto pugnou para ser aprovado, que acabou por ser aplicado à sua pessoa. Não foram os malandros dos "golpistas" que o inventaram. Deve ser muito "chato", equivalente a eu andar a defender a pena de morte e depois ser a primeira a subir ao cadafalso.
Deus escreve Direito por linhas tortas, e... este Direito que foi imposto por essas exactas linhas acabou por fazer com que se fizesse .....Justiça!
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