De Jorge Silva a 26.10.2021 às 13:47
Trata-se de uma mera engenharia financeira que permite melhorar os resultados. Com a venda, os 11 ME são considerados mais-valias do exercício (pois os jogadores oriundos da formação valem zero no activo). Com a compra, aumenta-se o activo e só uma parte vai a gastos (% do valor do passe amortizado pelo número de anos do contrato). Não é ilegal, desde que o valor em que os jogadores são avaliados não seja escandaloso. Com certeza, que este valor de 11 ME foi avaliado por um empresário (Jorge Mendes) e uma vez que os jogadores são jovens e têm potencial não é nenhum valor absurdo. Claro, que se avaliassem cada jogador em 100 ME iriam ter problemas.
De Elsa a 26.10.2021 às 14:03
Caro Jorge Silva,
"mera engenharia financeira"?
Eu sou benfiquista, mas este negócio entre o SCP e o FCP, é exactamente igual ao do FCP e o VSC e como o negócio do João Mário com o Milan e o Benfica à mistura.
Tudo legal mas todos sem excepção muito, mesmo muito questionáveis. Além do efeito boomerang que acabam por ter nas contas dos clubes.
Cara Elsa,
Primeiro e sobretudo, é benfiquista e quer queira quer não a sua objectividade é sempre influenciada por esse factor.
Desculpe que lhe diga, mas faz comparações SEM NEXO!!!
Este caso, que na realidade não é um "caso", salvo pelos exageros de alguns, não se compara minimamente com o CASO João Mário, Benfica e o Inter, onde houve fraude descarada. Está para ver, ainda, a interpretação das entidades superiores.
Neste negócio entre Sporting e FC Porto não há nada de ilegal, nem sequer questionável.
O único aspecto discutível, por ser muito subjectivo, é o valor atribuído aos dois jogadores.
De resto, o leitor Jorge Silva já aqui explicou os contornos mais técnicos da questão, a explicação essa que a Elsa tentou contrariar, em vão, com demagogia.
Deve-se informar melhor da total realidade das coisas antes de vir criticar!!!
De Elsa a 26.10.2021 às 15:54
Boa Tarde Rui,
Vá lá, não se zangue comigo :).
Tenho noção que o caso João Mário é sensível para os sportinguistas mas, peço-lhe que faça um esforço por tentar entender o meu comentário.
Não pretendi criticar um clube em particular nem dizer que um é pior ou melhor que outro. E compreendo muito bem a explicação que foi dada pelo Jorge Silva mas, se tentarmos deixar de lado o nosso coração, a verdade é que o negócio João Mário não tem nada de ilegal, o jogador rescinde com o clube e assina por outro. Da mesma forma que estes negócios dos miúdos também não são ilegais. Outra coisa muito diferente é o que os motiva, seja mascarar contas em função do fair play financeiro ou contratar um jogador evitando as consequências uma clausula, e que os torna altamente altamente questionáveis.
Aliás, o Rampante na resposta que dá ao Caro Jorge Silva, acaba por explanar muito melhor do que eu aquilo que pretendi dizer.
Boa tarde Elsa,
Não estou zangado com ninguém, mas não aprecio certas coisas, tal como a comparação sem nexo que a Elsa fez ao caso do João Mário, em que houve FRAUDE, quer se venha a provar ou não.
Este caso entre SCP e FCP em nada se relaciona. Podemos discutir o valor atribuído aos jogadores, até com proveito muito relativo, e não mais do que isso.
O meu colega Rampante tem direito à sua opinião e eu à minha.
De Elsa a 26.10.2021 às 16:51
Eu sei que não se zangou comigo, eu até sou simpática :).
Naturalmente que tem a sua opinião e não pretendi desvalorizá-la, de todo, só que neste caso acho que não temos forma de chegar a um consenso.
Aquilo que eu pretendi relevar são as práticas, por sinal, manhosas, e não os valores, o jogador ou o clube x ou y.
No entanto o Rui toca num aspecto importante que o da prova. Só que a prova é válida para ambos os casos. Provar intenções é tremendamente difícil quando no papel, contabilisticamente entenda-se, está tudo certo e a lei permite ou existe um vazio que inteligentemente é identificado e aproveitado, contudo não deixa de ser clarinho como água para todos, até para um leigo, que não passam de artimanhas que urge contrariar. Como é que eu não sei sinceramente.
Cara Elsa, voltamos ao mesmo...
No negócio SCP e FCP não há nada a provar. Foi uma troca de jogadores com valores contabilisticamente atribuídos exclusivamente pelos clubes, sejam estes realistícos ou não, Caso encerrado!
No caso do João Mário há FRAUDE evidente e as provas estão à vista. Não me dou dar ao trabalhar de relatar aqui todos os detalhes, mas a única dúvida, neste momento, é o parecer das entidades superiores.
Um jogador cujo passe vale vários milhões e que usufrui de um salário de mais de 6 milhões por época, ainda sob contrato, é transferido a custo zero. Deve ser Natal!!!
Please...
De Elsa a 26.10.2021 às 17:28
Rui,
Com todo o respeito pela sua opinião e de até compreender os seus argumentos, não posso concordar.
Temos pontos de vista antagónicos relativamente a estas práticas independentemente do clube mas, não há problema, concordemos em discordar parece-me melhor :)
Não posso meramente concordar em discordar!
Pode pintar o caso do João Mário (de encarnado, diga-se) como desejar, mas houve FRAUDE flagrante, indiferente da eventual decisão final.
Até não me revolta, especialmente considerando que ainda com LFV no comando, outra coisa não era expectável. Esperava mais do João Mário, atleta que eu sempre respeitei como homem. ao ser cúmplice na fraude, só para ir para a Luz ganhar os milhões de registo.
De Elsa a 26.10.2021 às 18:15
Rui,
Pode pode :). Estou a brincar, naturalmente.
Agora mais a sério e deixando o meu benfiquismo de lado.
O João Mário tomou uma decisão face ao desinteresse ou falta de capacidade financeira, não faço ideia nem é uma critica, do Sporting na sua contratação. Se o fez da melhor forma, não sei. Se o contrato que tem com o Benfica é legal? Aparentemente sim, contudo como o Rui diz, havendo um processo a correr, há-de-se chegar a uma conclusão.
E perante a lei, a decisão do tribunal, é o que irá prevalecer. No entanto, e aqui, concordo consigo, os moldes deste negócio moralmente são questionáveis? Possivelmente sim. O que parece é neste caso? Possivelmente sim.
E é precisamente aqui que está o problema. A mim não me chateia nada, ou pelo menos chateia-me muito pouco, que um jogador transite para um clube rival, não vejo problema nenhum nisso nem vejo as vantagens da inclusão por parte dos clubes destas alíneas nos contratos mas também ninguém obriga os jogadores a assinarem, e depois resulta nestas salgalhadas.
Rui, quanto ao meu clube e aos processo judiciais, ninguém mais do que os benfiquistas sofre com isso, embora haja sofrimentos diferentes entre nós. Caso se venha a provar alguma coisa, o Benfica que seja punido. Até ver, não é o Benfica que está em causa é o Luís Filipe Vieira. Mas, lá está, o mal está feito e o custo não se mede só em €, e a imagem do Benfica saiu profundamente prejudicada com todas estas polémicas.
Volto a dizer, para mim são as práticas e as intenções a priori destas, as consequências logo se verão se existem.
As preferências de João Mário não estão e nunca estiveram em discussão. É um direito muito seu.
O que não se admite é a sua óbvia cumplicidade numa obviamente óbvia fraude para conseguir os seus propósitos.
É precisamente isso que eu e muitos sportinguistas não lhe perdoamos.
Que o seu clube tenha levado a cabo a fraude, é apenas mais do mesmo que anda a fazer há muitos anos, nomeadamente sob a liderança de LFV.
P.S.: Notícia de hoje...
"Um mês depois da detenção de Luís Filipe Vieira, o Ministério Público e a Autoridade Tributária fizeram nova busca ao Estádio da Luz, recolhendo 16 contratos de jogadores que passaram pelo clube da Luz (ao todo são 19 sob suspeita)".
Muito mais do mesmo...
De HY a 26.10.2021 às 18:32
Peço desculpa, cara Elsa (e fico muito satisfeito por poder discutir civilizadamente com uma benfiquista), mas o negócio do JM não é assim tão simples. A rescisão com o Inter a custo zero apresenta todos os traços de um negócio simulado. Feito com o intuito de prejudicar terceiros. Logo, inválido.
Se o Sporting vai obter ganho de causa em trinunal (nem sei quial ou em que país), veremos...mas um clube que num dia recusa uma proposta do Sporting de 5 milhões e algo de euros e dois dias depois rescinde com o atleta a custo zero...abrindo a porta a que ele assine tranquilamente por outro clube que, publicamente, oferecia muito mais pelo atleta do que o Sporting, mas o Inter não podia aceitar a sua proposta sem correr um grave risco financeiro devido ao compromisso que tinha assumido com o Sporting... se acha que isto é um negócio normal...
Saudações desportivas
De Elsa a 26.10.2021 às 20:25
Caro HY,
Não motivo nehum para me pedir desculpa!
No meu primeiro comentário ao Jorge Silva, referi também o negócio João Mário precisamente pelas coincidências e timing em que aconteceu. Será legal? Como disse ao Rui, veremos a decisão do tribunal, não conheço a fundo os contratos, logo esperemos que o tribunal se pronuncie. Agora que aparentemente tem uns contornos em forma de assim, sendo que o assim é estranho pelas tais coincidências e timing, não refucto.
Agora, que, ainda que com contornos diferentes no plano jurídico, ambas as situações, a prática delas e os que as motiva são questionáveis, não tenho dúvidas. Foi apenas isto que pretendo dizer.
Só uma última questão, mas então agora ser benfiquista é sinónimo de incivilidade? Mau, assim também não 😉. Não leve a mal, mas não deixa de ter a sua graça a forma como acabamos, inconscientemente, por nos conotarmos e reagirmos uns aos outros em função do clube. A mim acontece-me o mesmo com os portistas e tenho grandes amigos do FCP, mas olho sempre de lado para eles quando falámos de futebol 😃.
Saudações desportistas. Ah, e boa sorte para o jogo de logo!
A eventual decisão de um tribunal não altera a realidade dos factos!!!
De Elsa a 26.10.2021 às 21:02
Rui,
Sou uma acérrima defensora da presunção de inocência e tenho que acreditar na lei e em quem a aplica embora reconheça a minha incapacidade de compreender certas decisões. Seja no futebol ou noutro âmbito qualquer.
Respeito a sua opinião mas não concordo com ela, reconhecendo embora, como disse ao HY, que é uma situação estranha.
O FCP perdeu, é uma boa notícia, concordamos nisso? 😉
De Leão de Cascais a 28.10.2021 às 06:41
Caro Rui Gomes,
Atenção que essa Elsa tem tudo para ser a Judas brunista (alegadamente), que depois já não era e quando expulsa, voltou a ser.
Perdoe-me a intromissão mas conheço o modus operandi da dita!
Está a ser a voz do dono, farsante, mentirosa mas coitada parca em imaginação!
Estão a preparar terreno para as eleições, tal é a fomeca de tachos.
Sonhos de gente descompensada!
Há muito tempo que não teclava no Camarote, apenas leio, mas desta vez, tinha de deixar o alerta! Alegadamente a senhora(???) Elsa Judas está em campanha de forma´sub-reptícia, mas não vá na conversa.
Vocês não merecem ser comidos de cebolada por uma destravada.
Cumprimentos leoninos
De RCL a 26.10.2021 às 21:08
Engenharia Financeira foi a venda do Félix ao Atletico de Madrid.
126 ML€. Chamem a polícia

Caro Jorge Silva,
muito obrigado pelo seu comentário.
Percebo perfeitamente a "engenharia financeira" concretizada, já quanto à legalidade tenho "duvidas" que se justifique assim tão facilmente o valor absurdo dado aos ativos, até porque não basta haver apenas um empresário da atribuir esse valor... Relembro até o caso do ROC Alves da Silva (provavelmente o mais experiente ROC português), que acabou suspenso 2 anos precisamente por avalizar valorizações injustificadas de ativos (caso Yupido).
E não indo pelo "pormaior" deste ser um "esquema" que "maquilha" contas que se querem verdadeiras, o Sporting ao entrar por este caminho impede que se fale de ética no futebol... é que as consequências vão muito para além da parte financeira e isso vejo poucas pessoas preocupadas.
E para dar um exemplo:
Vamos supor que o Braga precisava de um "esquema" destes e socorria-se do seu amigo Benfica...
Tudo muito bonito, negócio feito e tal... e no final do campeonato o Benfica era campeão, precisamente a jogar contra um Braga que não precisa de pontuar, num jogo que o Braga até foi infeliz nos golos que sofreu...
Ora, onde ficaria a verdade desportiva neste hipotético cenário?? Alguém poderia garantir que os "azares" do Braga tinham sido apenas coisas do jogo, ou poderia o "azar" resultar de um qualquer facilitismo como paga pela "ajuda" financeira?
E como pode o Sporting exigir transparência num caso destes, se ele próprio já utilizou este expediente?
A mim, ver o Sporting nisto faz-me mesmo muita confusão... ainda por cima, juntou-se ao Porto, de quem o Presidente tem feito tantos e certeiros ataques...
E ainda sobre a legalidade... o Benfica fechar a compra de um jogador a um clube, na semana que vai jogar com ele, também não é ilegal... Ou o Porto saldar uma suposta divida a um clube, minutos antes de inicio o jogo com esse mesmo clube também não é ilegal.
Mas nós adeptos gostamos de ver isto a acontecer??? acreditamos mesmo que tudo isto são "coincidências" e não desvirtuam a verdade desportiva?
Pois, eu não acredito, e enquanto sócio do Sporting é um enorme golpe, ver o meu clube a enveredar pelos mesmos métodos.
SL
De João Correia a 26.10.2021 às 15:27
Caro Rampante,
Muita indignação sua e, diga-se, severamente exagerada.
Faz comparações com outros clubes que nada têm a ver com este negócio entre Sporting e FC Porto.
Houve a necessidade de negociar com o clube do norte, negócio esse não entre presidentes mas sim intermediado por Jorge Mendes.
Para si, os 11 milhões é absurdo, mas isso é apenas e tão só a sua opinião. Vale o que vale.
Caro João Correia,
efetivamente estou indignado, porque não vejo qualquer necessidade do Sporting em se socorrer desta "engenharia".
Talvez queira o caro identificar o que ganhou ou ganha o Sporting com este negócio.
De Hugo a 26.10.2021 às 18:29
Caro Rampamte, subscrevo inteiramente.
Fico feliz de saber que continuamos na mior parte a ser Sportinguistas com o sentido critico necessário para manter o bom nome e a transparência que nos habituamos a não ver noutros clubes. Infelizmente vivemos tempos que isso se vai perdendo, em que lrvantar questões torna qualquer um negacionista ou qualquer noutro adjetivo prejurativo aos olhos dos seguidistas, dos "verdadeiros". Um bem-haja e que tenhamos respostas em breve... e que não se repita estes negócios com os Pintos da Costa e LFV desta vida.
SL
Caro Hugo,
o Sporting é uma instituição com mais de 100.000 sócios e milhões de adeptos por todo o mundo, logo é normal haver uma pluralidade de ideias acerca do clube... Tal como há temas que são considerados mais ou menos importantes, conforme a visão, preocupação e até prioridade de cada sócio/adepto...
Note que em relação a este assunto, até neste espaço "pequeno" como é o "Camarote Leonino", existem visões mais ou menos extremadas sobre o mesmo tema.
E efetivamente este assunto é algo que dei e dou muita relevância, quiça demasiada, na visão de muitos... o futuro ditará se é algo que devíamos todos ter tomado mais atenção, ou se porventura foi uma situação algo banal...
E não se trata de aferir quem está certo ou errado, de quem tem ou não razão... tratasse sim e somente, com uma preocupação genuína que TODOS temos, em que as coisas no Sporting corram bem.
De Elsa a 26.10.2021 às 14:22
Boa Tarde Rampante,
Gostei muito deste seu texto com o qual concordo na totalidade. Pronto já sei, sou vermelha e, se calhar, não devia estar a comentar, mas pronto, eu sou assim :).
De louvar a transparência desta comunicação do Sporting e, apesar de ser a possível, como bem refere no seu "assim-assim", é um enorme avanço relativamente a outros clubes, o meu incluído.
Quanto ao negócio dos "miúdos", tal como o Rampante diz, é incompreensível sob todos os pontos de vista mas, infelizmente, é mais regra do que excepção no mundo do futebol e não só em Portugal.
Como disse numa resposta a um comentário mais acima, até pode ser legal, embora eu tenha muitas dúvidas sobre a legalidade de inflacionar o valor de um activo assim à descarada, mas também não vejo como se pode controlar isto. Não vejo como a CMVM pode dizer que o jogador não vale isto ou aquilo.
Estas manobras são muito "giras" no curto prazo mas o risco do efeito boomerang nas contas dos clubes é real e a factura pagar-se-á mais tarde ou mais cedo. A não ser claro que sejamos um Man City e possamos aumentar as receitas rapidamente porque os patrocinadores pertencem ao mesmo dono.
Os clubes portugueses têm que encontrar uma forma sustentavel de lidar com a tesouraria, permita-me a liberdade de expressão, caso contrário, ou entram investidores ou então o futuro avizinha-se muito negro quando os fantasmas de "super-ligas" o são cada vez menos.
De Elsa a 26.10.2021 às 14:44
Peço desculpa pelo espaço em branco no fim do comentário.
Boa tarde Elsa,
apesar de ser "vermelha" e deste ser um espaço "verde", possui toda a liberdade para comentar, desde que, se mantenha o respeito mutuo

Os clubes portugueses estão a atravessar uma fase muito complicada, que começou muito antes da pandemia (que agora serve de desculpa) e efetivamente necessitam urgentemente encontrar uma receita de sustentabilidade.
Infelizmente o Benfica e o Porto há muito que encontraram soluções temporárias através de "artimanhas" contabilísticas, agora calhou ao meu (nosso) Sporting... e isso é algo que deixa imensamente triste.
De João Correia a 26.10.2021 às 15:39
Só o Sporting é que não pode recorrer a determinadas engenharias financeiras, por, pelos vistos, ofender a sensibilidade de alguns, como é o seu caso.
Seja um pouco mais realista e menos ingénuo!!!
Caro João Correia,
não vamos ser "inocentes"... todos sabemos e admitidos que seja no Sporting ou seja noutro clube há a necessidade de por vezes "jogar" com as regras...
Um exemplo disso é o muito contestado caso "Wang", que apesar de muito questionável a mim não me faz confusão, dado que percebo perfeitamente a "lógica" e a necessidade que aquele processo requeria.
O que está agora em cima da mesa é completamente diferente... e sim, a mim "ofende" a minha sensibilidade, até porque sempre fui muito critico quando via Benfica e Porto a utilizar este expediente... logo se o Sporting vai pelo mesmo caminho, serei igualmente critico... e na minha opinião, se "normalizarmos" estas situações, estamos sem duvida a contribuir para alargar a "zona cinzenta" em que muitas vezes se encontram os negócios do futebol.
De Elsa a 26.10.2021 às 16:33
Caro Rampante,
Claro, com respeito sempre :)!
Muito obrigado por ter compreendido o que pretendi dizer que não era de todo criticar o Sporting ou o Presidente Frederico Varandas em particular mas sim um sistema que está montado e é jogado por todos os clubes quando é preciso.
Como muito bem diz, estas artimanhas tornaram-se um hábito perigoso no futebl, e é verdade, o Benfica tem muitos negócios muito mal explicados que dão cabo dos nervos a muitos de nós benfiquistas.
Infelizmente, mais tarde ou mais cedo, toca a todos, e, se, uma ou outra vez, até podemos compreender face às peculiaridades das situações, este descaramento é inaceitável, não há outra palavra e, nós adeptos, temos que conseguir colocar as emoções de lado e começar a pedir contas aos clubes pois, pelo que parece, as entidades competentes não estão nem aí.
Claro que um dia esta bolha especulativa irá rebentar mas aí é aguentar a pancada e chorar em cima do leite derramado.
De João F. a 26.10.2021 às 15:52
O valor de 11M€ dados aos jogadores foi inflacionado! Talvez, mas o que dizer dos 126M€m valor da transferência do Félix para o Atlético de Madrid.E até à data, também ninguém se preocupou em verificar...
De Elsa a 26.10.2021 às 16:08
Caro João F.
Está a misturar alhos com bugalhos, sem ofensa.
O Atlético pagou a cláusula do Felix, absurda no meu entender à semelhança do que o PSG pagou pelo Neymar e outros negócios que já aconteceram bem como alguns que vão acontecer num futuro próximo como o Mbappé e o Halland, mas pagaram de acordo com um contrato estabelecido, ponto.
Aqui, não é mesmo nada a mesma coisa. Se quiser dou-lhe um ex. do Benfica em tudo semelhante, o Rúben Dias e o Otamendi. O valor dos 15 M pelos quais o Benfica comprou o Otamendi é pura engenharia financeira para ajudar o City a a fazer frente ao fair play financeiro. O Benfica estava a precisar de vender,a contrapartida foi a compra do jogador imposta pelo City. No fim todos ficaram contentes.
Repare, a minha preocupação nem é os 11 M ou os 15 M, a minha preocupação é o empurrar das contas adversas com a barriga, porque não há almoços grátis e a facturar está ao virar da esquina. Isto não são práticas de gestão sustentáveis para ninguém, é pura especulação, uma bolha que não tem como não rebentar.
De João F. a 26.10.2021 às 17:09
"O Atlético pagou a cláusula do Felix..."
Mas para si a diferença está de num caso existir uma cláusula (126M€] e na outra o preço (11M€) ter sido combinado pelo intermediário?!
Mas que confusão dos diabos tem na cabeça!!! Sinceramente, não sou eu que misturo "alhos com bugalhos", é você!...
O Sporting fez uma troca de jogadores, que por exigência da Lei, teve que lhe dar um valor para poder justificar o pagamento do IVA! Onde é que está o problema? As três partes ficaram satisfeitas e o Estado vai receber a sua quota parte, o que é que querem mais?!
Fazem tantas ondas agora, porque se fosse há 50 anos nem sequer um valor seria dado à troca, porque seria considerada isso mesmo, apenas uma troca de jogadores!
E depois trocas dessas já se fizeram com outros jogadores e o Sporting, do meu ponto de vista, nunca foi prejudicado. No que me diz respeito, o Sporting até pode fazer trocas com o diabo, desde que seja beneficiado, como foi o caso.Se a outra parte foi também beneficiada ou não, isso a mim não me diz respeito e não me preocupa.
De Elsa a 26.10.2021 às 17:52
Caro João F.,
Peço-lhe desculpa mas o que diz, do meu ponto de vista não faz sentido nenhum.
Fugindo do futebol, se eu tiver uma casa cuja avaliação for 100 mil € e a puser à venda por 500 mil €, se alguém me pagar isso, onde é que está o problema?
No caso do Felix, este assinou um contrato com a tal clausula dos 126 M, o Atlético pagou, qual é a questão? Honestamente não estou a compreender.
Outra coisa muito diferente é se me disser que o Benfica, não tenho a certeza neste caso especifico mas era prática corrente, ter pago comissões pela venda e pela compra, já podemos chegar a algum lado. É ilegal? Não, é um acordo entre partes mas é correcto? É uma pratica saudável? Tenho muitas muitas dúvidas.
Voltando ao caso dos miúdos, não sei se o Sporting vai sair desportivamente a ganhar com este negócio, é uma incógnita, mas uma coisa sabemos todos, os próximos exercícios do Sporting coincidindo com a duração do contrato feito, estão condicionados logo à partida com valor negativo (o Rampante num comentário abaixo explica muito bem este impacto). Assim de repente, não vejo onde é que está o ganho. Para além de que, este negócio é exactamente igual ao do Porto com o Guimarães é pura engenharia financeira com ganhos evidentes para o FCP que finta o fair play financeiro e duvidosas até ver para o Sporting e para o Guimarães.
Todos queremos que o nosso clube faça os melhores negócios possíveis, a questão é que preço. E o preço não se mede só em € mede-se em reputação também. E o Presidente Varandas, que teve a coragem de responder à letra ao Pinto da Costa, neste momento deixa de ter legitimidade para o fazer, por ex. Há muitos custos com estas práticas nem todos mensuráveis objectivamente.
O mundo mudou, se para melhor isso ainda está por esclarecer, há 50 anos a realidade era uma hoje é outra e não são comparáveis.
Mas, aquilo que eu disse ao Rui, é válido também consigo, respeito sua a opinião mas não concordo com ela.
De João F. a 26.10.2021 às 18:09
Nesse caso, então onde é que encontra a esquisitice da troca de jogadores ter sido feita pelo valor de 11M€?
Só porque foi feita com um clube com o qual o Sporting não tem relações?
Que eu saiba não houve reunião entre dirigentes dos 2 clubes para ser concretizada.
Aconselho-a a preocupar-se com o que se está a passar neste momento com o seu clube e deixe o Sporting em paz, porque os sportinguistas "já são grandes"... e desde sempre!
De Elsa a 26.10.2021 às 18:25
Se o João F. quiser ler o que eu escrevi com atenção verá que nunca desrespeitei o Sporting, apenas práticas "futeblisticas" que me incomodam seja em que clube for.
Mas se o seu argumento é mandar-me preocupar-me com o meu clube, então a discussão torna-se estéril e uma perda de tempo.
Vim aqui debater ideias, pontos de vista diferentes, conflituantes, com certeza, mas só se transformam num confronto impeditivo de debate se quisermos. Não era essa a minha ideia, a sua parece-me diferente.
De Leão de Cascais a 28.10.2021 às 06:55
Era uma vez uma Judas que se chama Elsa.

Parabéns pelo teatro com o autor desta publicação a fazer-lhe as delícias.
Será que combinaram a cartilha anti-Varandas?

De Paulo Alexandre a 26.10.2021 às 15:10
De repente parece que já ninguém se lembra que viemos da maior crise económica global, pelo menos da nossa geração, os clubes, assim como toda a actividade económica, sobreviverem a isto é por si um feito a enaltecer, no caso do Sporting é um verdadeiro milagre.
Caro Paulo Alexandre,
infelizmente já me cruzei com várias crises económicas e algumas bem piores que a atual, como por exemplo a despoletada em 2008, que durou praticamente até 2015.
Mas indo para o caso em particular, e focando-me apenas na parte financeira, não vislumbro qualquer vantagem para o Sporting... se a houve e que possa justificar a "artimanha" realizada, seria bom a Direção dar conhecimento da mesma aos seus associados.
De Paulo Alexandre a 26.10.2021 às 16:27
Não me faça rir que estou cieiro.
Caro Rampante,
A grande vantagem para o Sporting, em princípio, é desportiva, segundo todas as informações disponíveis sobre o jovem Marco Cruz.
Parece-me que é uma vertente que está a ser completamente ignorada, consequência da indignação emocional e em grande parte despropositada, por alguns.
Amigo Rui,
não descuro que possa existir vantagem desportiva, e até acredito que esta tenha sido a forma encontrada para trazer o jogador...
Mas tal como se coloca um preço num jogador, também se deve colocar "um limite" naquilo que o Sporting está disposto a fazer, para trazer esse mesmo jogador.
Mas não vamos voltar a entrar por ai, e vamos sim simplificar e admitir que este expediente foi condição exigida pelo Porto.
Ora, aparentemente o Sporting ganha um bom jogador e o Porto ganha uma fatura que lhe dá jeito para se safar do fair-play financeiro da UEFA, sem que isto tenha consequências de tesouraria para o Sporting. Aparenta ser um bom negócio, mas...
Vamos agora ver a componente desportiva:
O Sporting ganha uma boa promessa do futebol.
O Porto vê-se livre da UEFA, logo ganha capacidade para ir ao mercado comprar jogadores e atacar o Campeonato português com mais folga... Campeonato esse que é o objetivo principal do Sporting...
Será que podemos continuar a dizer que mesmo na componente desportiva o Sporting ficou a ganhar???
Esquecendo agora toda a parte ética, legal, etc... do negócio... eu jamais daria armas ao meu rival para me "roubar" o campeonato, em troca de uma qualquer promessa, por muito bem referenciada que ela estivesse.
Com o devido respeito, caro amigo Rampante, não faço essa leitura extrema da situação, nomeadamente não vejo como, com este negócio, o Sporting está a dar armas ao rival.
Este negócio não obstante, que até não é extraordinário, mesmo pelos valores citados, o FC Porto continua com problemas financeiros, internos e face às exigências do Fair-Play Financeiro, que, aliás, já tinha satisfeito, por agora, muito antes desta transferência.
De João F. a 26.10.2021 às 17:14
"...indignação emocional e em grande parte despropositada, por alguns."
E por ele também!
Levar o puritanismo a tal grau de exigência, é querer-se ser mais papista que o papa.
Cada um tem direito à sua opinião, sem ser adjectivado gratuitamente!
De João F. a 26.10.2021 às 18:12
Essa de ser adjectivado gratuitamente, é a sua opinião e não a minha!
Obviamente que não é a sua, mas nem por isso deixa de ser factual.
Quem comenta construtivamente, redactor ou leitor, não merece adjectivação gratuita, não obstante haver diferenças de opinião.
De LG a 26.10.2021 às 15:26
Parabéns pelo texto.
Estes negócios forma inventados na Itália ainda na década de 90, a compra cruzada de jogadores bastante sobrevalorizados não é novidade, nem cá.
Em Portugal temos os antecedentes dos fundos de jogadores, que também compravam partes de jogadores da formação dos principais clubes, o que permitia elevar o ativo (forma de os clubes responderem ao facto de os "activos" da formação contabilisticamente valerem quase zero). Também as famosas vendas "chapa 15" do Benfica tinham esse efeito.
Esta manigância contabilística é uma droga, provoca uma sensação de euforia a curto prazo: neste caso, aumento do ativo em 11 milhões e custo de 2,2 (presumindo contrato de 5 anos), o que dá um "lucro" superior a 8 milhões, mas vai provocar dores de cabeça nos próximos anos. Com o extra de Marco Cruz ser ainda menor de idade, o que o impede, para já, de fazer contrato de longa duraçao, o que pode causar problemaa acrescidos em termos de amortização.
Como nota final sobre este assunto, desejo e espero que Varandas venha urgentemente a público explicar esta aparente “negociata”
A voz de Varandas já falou ontem na sua missa semanal, foi para evitar termos de vender o Palhinha e/ou o Pote e/ou o Matheus.
Eu prefiro areia na praia.
A credibilidade do caro LG a comentar este caso, como outros, é quase nula, porque o seu único objectivo é denegrir a actual Direcção por todos os meios ao alcance.
A propósito de "areia na praia", não venha com esta sua missiva tentar atirar areia para os olhos. Não engana ninguém!
De LG a 26.10.2021 às 15:49
Isso, Rui, shoot the messenger. Acha que neste caso fui eu quem denegriu a direção?
Neste caso, não disse nada que o seu colega de painel nao tenha dito.
Pode também procurar o que disse o Carlos Barbosa da Cruz no negócio idêntico entre o Porto e o VSC, só tem uma semana.
De João F. a 26.10.2021 às 16:03
Este já não engana ninguém! É mais um bruneco, sempre à espreita para dar uma alfinetada na direcção, como se o seu messias tivesse sido honesto com outras manobras bem mais graves e essas sim, com prejuízos financeiros enormes para o Sporting.
O meu colega tem direito à sua opinião e eu à minha.
Respeito muito o Dr. Carlos Barbosa da Cruz e sempre que possível, e relevante, publico-o aqui.
Cada caso é um caso, e eu não me preocupo minimamente com esse outro negócio entre clubes do Norte.
LG,
Efetivamente eu e o Rui Gomes temos preocupações divergentes sobre este assunto (e provavelmente sobre outros)... No entanto ambos estamos "alinhados" na defesa dos interesses do Sporting e ambos respeitamos inteiramente a Direção eleita.
Isso não impede no entanto, que quer eu, ou ele, sobre os mais diversos temas, não possamos criticar algo que nos desagrade na atuação da mesma...
Quanto à opinião do Dr. Carlos Barbosa da Cruz, não a conhecia e tive de a ir procurar, e efetivamente, nela me revejo.
Caro LG,
O meu texto não pretende denegrir a Direção, até porque, quero acreditar nela e ainda deixo espaço, para que a mesma se justifique.
Infelizmente vivemos num momento em que qualquer critica é vista como um ataque... a minha critica é e deve ser entendida como uma posição minha, pessoal, sobre um assunto que me "incomoda" e não um ataque à Direção e/ou ao Sporting.
Esta minha critica é também um "alerta", para que quem de direito, reflita sobre o assunto e ainda de forma atempada vire caminho naquele que me parece ser o errado (sobre este assunto em particular, não outros).
De LG a 26.10.2021 às 16:35
Percebido, nem eu acho que esteja a denegrir a direçao, mas como diz, estamos numa altura em que só existem varandistas ou bandalhos brunistas, nada no meio, por isso não se atreva a criticar, que passa logo para o lado dos maus.
LG,
apenas quero clarificar alguns aspetos no seu texto:
Este negócio terá sido registado após o fecho de contas, ou seja, ainda não se viu nenhum efeito nas contas do Sporting. E dado que o contrato é de apenas 3 anos, na verdade o aumento do ativo é de "apenas" 7 milhões.
Ora, este reflexo contabilístico irá ocorrer no trimestre em que o Sporting irá também refletir a entrada de verbas da Champions, logo, não vejo qualquer vantagem e/ou necessidade de entrar num esquema destes por causa de um valor tão baixo, que na prática será pouco significativo.
Dai que, e até melhor explicação, neste negócio apenas vi o Porto a "ganhar" alguma coisa.
Ainda por cima, este negócio implica desde já uma contribuição para o passivo de 3,7M€ para cada uma das próximas 2 épocas...
Quanto à "voz de Varandas", sobre este assunto, ainda não a ouvi... Sei que Miguel Braga fez uma declarações que prefiro não comentar, pois quero acreditar que o fez sem preparação, de forma inocente e enquanto comentador...
Assim, prefiro esperar até ler um comunicado da SAD, ou ouvir Varandas ou ouvir Zenha manifestarem-se sobre o assunto...
De LG a 26.10.2021 às 16:32
Caro Rampante, tem razão, o efeito desta droga é menor do que o que referi, pelo facto de a amortização não poder ser superior a 3 anos.
E só uma adenda. Em cima é dito pelo leitor Jorge Silva que é uma "mera engenharia financeira".
Vejamos o que dizem os ROC/auditores a este respeito, isto é, se aceitam o acima exposto, ou se exigem a criação de imparidade no mesmo valor do "lucro", que anularia toda a vantagem.
Suspeito que o Rampante sabe melhor do que eu quais são as melhores práticas, e também saberá que dificilmente um auditor, e principalmente um que está a começar um contrato, tenha "voz grossa" para impor esta visão mais "garantística".
De Anónimo a 26.10.2021 às 16:20
Boa tarde.
Venho comentar o post, não tanto por causa do conteúdo, mas fundamentalmente para dar a minha achega â vantagem deste negócio.
Para além da vantagem que o mesmo traz em termos de equilíbrio de contas, há outro que é o facto da SAD ficar com um activo até ao termo do contrato do jogador.
Se bem repararem, os plantéis são constituídos por jogadores cujos passes foram adquiridos a terceiros, ficando esse valor a constar da contabilidade como activo, sendo esse valor assim considerado, Os jogadores da formação, uma vez que não foi despendida qualquer quantia com a sua aquisição, valem, contabilisticamente, zero, o que leva à distorção das contas criando problemas à gestão.
Parece que já se tentou resolver esta perversidade, mas sem êxito,
Se esta transação pode ser censurável, será só por ser com quem é, Sendo um clube respeitável, a sua "entourage" é, no mínimo, arruaceira e soberba, não olhando a meios para atingir os fins, Creio que terá tudo sido feito com a intervenção do empresário e, diga-se, permitiu-nos evitar a alienação precoce dalguns passes de jogadores.
É que a vantagem não se esgota nesta época, mantém-se por todo o período em que o jogador estiver sob contrato,
Quanto ao Sarábia, difícil hoje é fazer negócios de borla, Num mundo onde circula tanto dinheiro, só os ingénuos ou os que querem assaltar a barraca, para ver se escorre algum, se armam em virgens. Certo é que aquando da vinda do jogador, ninguém falou em valores, mas na independência deste negócio do do Nuno Mendes.
Se não entrarem no "mercado" de jogadores, não compram, nem vendem nada. A questão essencial está nos responsáveis que o devem fazer no estricto interesse do clube, não fazendo vidas que não condizem com as suas posses, como alguns do custo zero que vivem de forma que eu não percebo como!
É que me vem à memória a história que a minha avó contava dum padre da sua aldeia que chegou lá com a sotaina rota e coçada, a arrastar a irmã pela mão e no final andava de mercedes e casou a irmã com o indivíduo mais rico da região.
Lembram-se de casamentos mediáticos?
Caro anónimo,
este blog não aceita comentários de utilizadores não identificados, mas dado o seu texto possuir conteúdo significativo, irei para já permitir que o mesmo se mantenha, esperando que o caro se identifique entretanto.
Em relação às vantagens que indica, não as vejo da mesma forma, porque se é verdade que nesta época o Sporting vai reconhecer um ativo, também é verdade que se está já a comprometer em reconhecer passivos (via amortizações) para as próximas 2 épocas, dado que o contrato é de apenas 3 anos.
Em relação ao Sarábia, acho que qualquer adepto lhe reconhece valor e a taxa de empréstimo, não é minimamente descabida... O que se "critica" é que no momento da sua vinda se ter dito que era a custo zero e agora se verificar que afinal existe uma taxa de 2M... E isso é relevante, até e em especial, quando se sabe agora que a opção de compra do Nuno, não é afinal obrigatória.
Duas questões, caro amigo Rampante...
Primeira, o contrato do Marco Cruz é apenas de três anos, porque é assim que está estipulado por lei. O próximo contrato, desde que ele demonstre a sua mais-valia desportiva, será mais longo e diferente.
Segunda questão: quem é que disse que o Sarabia chegou a Alvalade a custo zero?... O Sporting não foi de certeza.
E, ainda mais, não é explicado, apenas porque não compete, que parte do seu salário é amortizado nos ditos 2 milhões.
O negócio feito prejudicou um clube e beneficiou outro num contexto:
Foi um jogador mediano para respirar ares do norte; e um excelente jogador a encher os pulmões de com ar puro de Alcochete.
Noutro contexto, ficaram os dois clubes mais desafogadas.
Tirando a prova dos 9, o Sporting ganhou com o negócio de forma a ter mais um jogador de excelência na retaguarda.
Simples de ver: Aproveitamos a fraqueza do adversário para ficarmos mais fortes.
Quando virem o miúdo André Cruz a jogar na equipa principal irão ver se foi apenas um desafogo financeiro.
O Sporting saiu claramente a ganhar nesta transação, sangrando mais uma vez com uma estocada no dragão.
Que ambiente de festa se vive no Estádio do Sporting!!!!

Gonçalo Esteves foi a primeira bandarilha colocada no lombo do dragão.
Quando começaram a ver o miúdo André Cruz a jogar vai mesmo ser um calvário para o adversário: Médio de pé esquerdo. Ele e o Dário Essugo vão ser os futuros jogadores do meio campo
Que festa em Alvalade!!!
Uma vez que fizeram uma analogia desta transação à forma como o João Mário foi para o SL Benfica, deixo a minha opinião:
Aqui a divisão é feita em dois contextos diferentes, comparando com as do outro comentário:
Uma, a parte legal, não consigo pronunciar. O Sporting anunciou que iria utilizar os meios ao seu alcance para apurar a legalidade, ou não, da transação.
O Sporting queria o jogador no campo desportivo. Mas sem em entrar com loucuras desportivas.
Paralelamente, um clube apresentou ao jogador uma proposta irrecusável.
Para contornar a cláusula anti rival, o Inter Milão rescindiu com o jogador.
A grande questão é que o Sporting apresentou uma proposta de aquisição do jogador ao seu antigo clube. E mais: o SL Benfica comprou um jogador ao Inter Milão por uma verba inflacionada.
O Inter Milão alega que o Sporting não queria comprar o jogador uma vez que não acompanhou a proposta do clube vizinho.
Quem sou eu, um leigo da matéria, para dizer se este negócio é legal, ou não.
Nem o Sporting sabe, nem o Inter Milão.
Em sede própria, o tribunal, vai decidir. Se esta decisão for antes de 2026... as famosa VMOCs serão pagas com direito a troco, se a decisão for favorável ao Sporting.
A outra parte, a trafolhice, é de mais evidente. Primeiro alegaram que as cláusulas anti rivais são um mecanismo ilegal. Com juízo de valor à parte, depressa perceberam que é legal.
O rasto do modos operando é tão evidente na forma como a instituição SL Benfica se move nestes pântanos, que os casos averiguados pelas entidades competentes não param. Agora são 16 a 19 contratos de jogadores sob investigação a juntar ao histórico das investigações que não largam este clube.
O clube rival sediado mais a norte, a norte do rio Tejo, no sentido do pólo sul para o pólo norte, também anda perdido com o rumo da sua bússola comprada na mesma loja em que o seu amigo íntimo do sul (utilizando o mesmo referencial) comprou.
Nós, o Sporting, andamos afastados destes referenciais de bússolas e mapas da corrupção. Infelizmente, internamente temos movimentos que se movem com as mesmas credenciais dos clubes rivais. Compraram o seu manual de procedimentos na mesma loja.
Mas o mais importante é a posição de quem é dono do Sporting, os sócios.
E na casa destes, o estádio, não existem equívocos da sua felicidade e alegria contagiante e contagiada por uma equipa sem humilde, trabalhadora.
A gratidão do Esforço demonstrado, os sócios numa Dedicação e Devoção inarravel, só vivida, de apoio incondicional a todos os elementos da equipa de forma a esta atingir a Glória de mãos dadas com a dignidade compatível com os princípios do grande e enorme Clube, o Sporting Clube de Portugal !
Errata:
1) "Mas sem entrar com loucuras desportivas"
2) "E na casa destes, o estádio, não existem equívocos da sua felicidade e alegria contagiante e contagiada por uma equipa sempre humilde, trabalhadora.
Raios!!!
Errata da errata:
"1) "Mas sem entrar com loucuras financeiras"
Agora sim, penso que está tudo!
Nova errata:
Tomás Cruz !!!!!
O André Cruz foi campeão na época 1999/2000. Exímio marcador de livres diretos.
O passado e o futuro.
Um bom prenúncio!
Hoje o Sporting é a Cruz de quem se lhe atravessa pela frente!
