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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Gelson Martins marca e celebra o golo 5000 do Sporting
É bem verdade que a expulsão de Rui Patrício, aos 29', terá sido excessivamente rigorosa, mas a falta para grande penalidade parece-me bem assinalada - pela saída imprudente do guarda-redes leonino - e o Sporting só se pode culpar a si próprio pela entrada no jogo muito sonolenta, sem intensidade, ritmo e criatividade.
Só a partir dos 20 minutos de jogo é que a equipa leonina conseguiu penetrar a muralha defensiva do Tondela, mas apesar de ter 61% posse de bola, 16 ataques contra 15, e 5 remates contra 2, as oportunidades flagrantes para golo não foram criadas, nos primeiros 45 minutos.
A segunda parte apresenta um Sporting com uma dinâmica transformada, que dá para concluir que se tivesse iniciado o jogo deste modo, teria assegurado uma vitória sem grandes problemas. Mesmo reduzido a dez elementos, Jorge Jesus fez a substituição expectável, ao fazer entrar o jovem Gelson Martins para o lugar de William Carvalho.
A controlar as operações, as oportunidades começaram a surgir, até que se dá o golo de Slimani aos 54'. Dois minutos mais tarde temos um lance algo polémico, em que o árbitro Luís Ferreira assinala falta para grande penalidade contra o Tondela, mas é correctamente corrigido pelo auxilar, dado que o defesa corta o lance com a cabeça.
Um momento mágico aos 61 minutos, com o golo de Gelson Martins, que é o 5000 do Sporting nos campeonatos nacionais.
Houve mais algumas oportunidades para dilatar o marcador, mas o Sporting foi vítima da velocidade do adversário e acabou por sofrer o golo do empate aos 85'.
Fica a ideia que os jogadores leoninos subestimaram o Tondela, estado de espírito que terá precipitado um desempenho algo displicente. Dois pontos que foram perdidos, desnecessariamente, com o terceiro empate da época, permitindo uma muito provável aproximação dos rivais na tabela classificativa.
*** A expulsão de Rui Patrício foi a segunda desta época - Liga Europa diante o Skenderbeu - e a terceira da sua carreira - Barcelona - neste seu 355º jogo de "leão ao peito".
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