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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Ministério Público (MP), no âmbito da Operação Prolongamento, está a investigar o FC Porto por "entregas a favor de pessoas com alegada capacidade para influenciar a sorte dos resultados desportivos", pode ler-se nos despachos relativos aos mandados de buscas da passada segunda-feira, dia 22.
Segundo as informações colectadas, diz o MP, "indicia-se que, em consequência dessa atribuição indevida, esses beneficiários, geralmente agentes desportivos, devolvem, a favor de dirigentes do FC Porto e da sua SAD, parte dos montantes recebidos, seja sob a forma de atribuições patrimoniais directas para a esfera pessoal desses dirigentes, seja pelo pagamento de despesas várias que o próprio clube ou a sua SAD não poderiam documentar, caso de formas de suporte a dirigentes e elementos de 'claques' desportivas e de entregas a favor de pessoas com alegada capacidade para influenciar a sorte dos resultados desportivos".
O acordo de cedência de Moussa Marega do FC Porto ao V. Guimarães, em julho de 2016, é um dos dossiês que está a ser investigado pelo Ministério Público (MP), bem como "negócios a envolver a aquisição e a venda de jogadores" entre os dois clubes, como "André André, Rafa Soares, João Carlos Teixeira e Yordan Osorio".
Entre outras suspeitas já conhecidas nos últimos dias, o Ministério Público investiga um alegado esquema através do qual Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente portista, recebeu verbas muito substanciais referentes às intermediações das aquisições de Saravia, Marchesín e Marcano.
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