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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Escrevi aqui, recentemente, um texto sobre este assunto, mas face aos desenvolvimentos subsequentes e à enorme importâcia que tem para a vida do Sporting, parece-me oportuno abordar de novo o tema.
Realiza-se amanhã a reunião magna com o intuito de decidir se se dever manter ou não a suspensão aplicada ao destituído ex-presidente e elementos da anterior Direcção. A Mesa da Assembleia Geral decidiu, ao arrepio dos Estatutos, e numa operação que foi delineada em política de bastidores, pouco transparente, levantar a suspensão transitoriamente aos suspensos, para poderem participar na referida reunião.
Parece-me uma decisão aberrante e perigosa. Aberrante pela forma antidemocrática como foi decidida, ironicamente em nome da democracia. Perigosa porque abre uma porta que estava fechada, a quem demonstrou claramente à sociedade, que lhe interessa mais o seu poder pessoal, que os interesses do Sporting.
Nunca é de mais lembrar que a democracia tem regras, que nenhum verdadeiro democrata deve ultrapassar e é sempre conveniente acentuar, que o presidente destituído, apenas tem um único objectivo: restabelecer o seu poder ditatorial no Sporting. Basta ver o seu último post de Facebook.
Transigir com quem tentou tomar de assalto o Clube, criando órgãos paralelos e ilegais, é um acto de falta de coragem em assumir funções sem tibiezas. Querer deitar na cama com o inimigo é correr sério risco de vida. O ex-presidente já mostrou para quem tem olhos de ver, que se está borrifando para a democracia, e que depois de levar cartão vermelho de uma percentagem muito elevada de associados, continuou a querer manter-se em jogo a qualquer preço.
A esta mais que incompreensível benesse que a Mesa da Assembleia Geral deu, creio que com o beneplácito do Conselho Directivo, os sócios devem responder com firmeza. Devem comparecer em força, como na Assembleia Destitutiva, porque o que está em jogo não é uma questão menor. É um processo que deve caminhar no sentido de encerrar de vez uma página negra do Sporting. O anterior presidente não pode ter a oportunidade de voltar. A unidade não se faz com quem continua a assombrar o Sporting.
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