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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Neste momento, como sportinguista, preocupam-me apenas duas coisas: que o Sporting se continue a bater dignamente por resultados até ao fim do campeonato e que se comece a construir uma alternativa credível sem qualquer relação com o chamado "roquettismo" a uma presidência que se está a degradar aos olhos de todos.
Apoiei e votei em Bruno de Carvalho em todas as eleições em que ele foi candidato. Pelo que fez pelo clube e por de certo modo nos ter livrado de vinte anos de péssima gestão, não me arrependo. Mas quem, ocupando o lugar de presidente, se convence que ele próprio é o clube, não pode dirigir o Sporting. Quem reforça o seu poder virando sportinguistas contra sportinguistas e virando adeptos contra jogadores prejudica o clube.
Não duvido do sportinguismo de Bruno de Carvalho. Mas, neste momento, e digo-o com muita pena, duvido do seu equilíbrio emocional para dirigir uma instituição da dimensão do Sporting Clube de Portugal.
Evidência disso mesmo é o facto de, durante uma longa conferência de imprensa, ter falado de si, da dor que sentiu, dos problemas de saúde que tem, do que a sua família tem sofrido, do importante dia que vai ter amanhã, da ingratidão dos outros em relação a si mesmo... Só não teve uma palavra sobre a vitória do Sporting. E isto revela a enorme confusão que vai na sua cabeça.
De resto, parabéns ao treinador e aos jogadores por, no meio de tanta desestabilização, terem conquistado o resultado de domingo.
Daniel Oliveira
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