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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
(...) Entretanto, prosseguem as usuais cenas rocambolescas na feira de vaidades do futebol português, com as divergências saloias entre os clubes, o sai ou fica de Proença, a saga da aprovação dos estádios – que a DGS queria que fossem o "mínimo possível" mas que se pôs a validar e chegou aos 17! – ou a recém-novela da ratificação das cinco substituições por jogo, a "decidir" em assembleia geral... já após o reinício do campeonato. Que coisa ridícula.
Tenhamos calma, trata-se de fogo fátuo. A partir de quarta-feira, o que estará em todas as notícias e o que aquecerá os debates recuperados da Covid-19 é o cartão que ficou por mostrar, o segundo amarelo excessivo, o vermelho que não saiu do bolso, a falta para penálti que o árbitro não viu e o VAR também não, a falta para penálti que o árbitro marcou e o VAR anulou, a falta discutível para penálti que o árbitro não assinalou e o VAR corrigiu...
E por aí fora, numa lista infindável de casos, casinhos e afins, intensidades e centímetros, polémicas e acusações. É esse, afinal, o nosso planeta do pontapé na bola, ora agitado pelo tempero do pontinho de avanço do clube errado. O espectáculo está garantido.
Excerto da crónica semanal de Alexandre Pais em Record
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